Quarta, 16 Agosto 2023 10:49

Contra alta dos combustíveis, FUP defende autossuficiência no refino

Petroleiros dizem que é preciso acelerar as obras de expansão das refinarias da Petrobras, previstas no Novo PAC, para reduzir ou até mesmo eliminar a dependencia dos combustíveis importados

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – A Petrobras anunciou nesta terça-feira (15) o primeiro aumento nos preços dos combustíveis na atual gestão. O valor cobrado pelo litro da gasolina nas refinarias da estatal subiu 16,3%. Para o diesel, houve aumento mais expressivo, de 25,8%. Esse também foi o primeiro aumento após a companhia anunciar, em junho, a sua nova política de preços. Apesar do reajuste, no ano, o litro da gasolina vendido às distribuidoras acumula redução de R$ 0,15. No diesel, a queda acumulada é de R$ 0,69 por litro.

Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o aumento anunciado hoje evidencia a necessidade urgente de acelerar o processo de autossuficiência no refino de derivados de petróleo no país. O objetivo é reduzir, ou até mesmo eliminar, as importações no médio e longo prazos.

“Com a autossuficiência, custos de importação deixarão de existir e não mais influenciarão na formação dos preços no mercado nacional, contribuindo para abrasileirar os preços domésticos. As obras precisam ser aceleradas para que a autossuficiência chegue mais rápido”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Ele lembra que, atualmente, as refinarias da Petrobras operam com cerca de 93% de Fator de Utilização (FUT), bem acima da média de 65% praticada no governo passado, quando as importações de combustíveis foram elevadas.

“Com a autossuficiência, custos de importação deixarão de existir e não mais influenciarão na formação dos preços no mercado nacional, contribuindo para abrasileirar os preços domésticos. As obras precisam ser aceleradas para que a autossuficiência chegue mais rápido”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Ele lembra que, atualmente, as refinarias da Petrobras operam com cerca de 93% de Fator de Utilização (FUT), bem acima da média de 65% praticada no governo passado, quando as importações de combustíveis foram elevadas.