Wagner Dornelles

Wagner Dornelles

Terça, 03 Outubro 2023 18:47

GLP | Assembleia Geral Extraordinária

O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr. Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os integrantes da categoria profissional, empregados que trabalham nas empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito Petróleo (GLP), sócios e não sócios do SITRAMICO-RJ, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada nos dias e horários descritos a seguir: dia 09/10/2023, às  7h Ultragaz, 08h Consigaz, 09h Supergasbras, 10h Nacional Gás e 11h Copa Energia; dia 10/10/2023 às 08h Nacional Gás/ NGC (Macaé) , para deliberar sobre a seguinte Ordem do dia:

a)    Discussão e deliberação da proposta do Sindigás para a Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2024.

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2023. Ubiraci Pinho – Presidente

Ubiraci Pinho

Na tarde da última terça-feira, 3/10, o CTRM - Comando dos Trabalhadores Rodoviários e de Minérios reuniu-se com o Sindigás para a segunda rodada de negociações salariais em torno da CCT 2023/2024.

Durante a reunião, os sindicatos defenderam com firmeza o pagamento de um abono de R$500, algo negado pelas empresas. Além disso, repudiaram a postura das companhias de manter o auxílio funeral e o auxílio voltado aos dependentes excepcionais congelados. É um absurdo que dois itens com tamanha importância social não tenham nenhum reajuste.

Além disso, a bancada dos trabalhadores pleiteou que fosse obrigatório o fornecimento de lanches em casos de horas-extras, outro benefício negado pelas companhias. Hoje sabemos que muitas empresas oferecem o lanche nessas situações, mas outras não. Os sindicatos retomarão o debate desses assuntos na reunião semestral, prevista seis meses após o fechamento das negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2024.

Em resposta a pauta dos trabalhadores, as empresas apresentaram a seguinte proposta:

 

Por fim, o patronal retirou os itens apresentados na pauta patronal que abordavam a contratação de terceirizados, redução da garantia de emprego antes da aposentadoria de 36 para 18 meses e horas extraordinárias.

As assembleias seão realizadas nos dias e horários descritos abaixo: 

Segunda-feira (10/10/2023):

● 7h: Ultragaz;
● 8h30: Consigaz;
● 10h: Supergasbras.

Terça-feira (11/10/2023):

● 7h: Nacional Gás;
● 10h:Copa Energia.

Quarta-feira (12/10/2023):

● 8h:Nacional Gás/ NGC.

 

Participe!

Hoje, a partir das 14h, o CTRM - Comando dos Trabalhadores Rodoviários e de Minérios reúne-se com o Sindigás, sindicato patronal, para a segunda rodada de negociações para a CCT 2023/2024. A expectativa é de que o patronal apresente uma nova proposta que contemple o aumento real para a categoria e apresente ganhos efetivos para a categoria. 

No último encontro, as empresas fizeram uma apresentação sobre o contexto do mercado dos planos de saúde no Brasil. Durante a explanação, as companhias destacaram os custos dos planos de saúde e das empresas. Mas, uma informação muito importante para os trabalhadores ficou de fora: as soluções das companhias para evitar as recorrentes lesões dos trabalhadores de GLP ocasionadas pelas longas horas de trabalho, a melhoria na qualidade do atendimento daqueles que se sacrificaram mesmo no período da pandemia para a manutenção dos resultados das empresas e questões relacionadas à saúde e segurança.

Finalizada a apresentação, o CTRM apresentou a pauta de reivindicações e detalhou cada item aprovado pelos trabalhadores na assembleia realizada em julho deste ano. O vai e vem entre propostas e contrapropostas foi finalizado com os seguintes indicadores apresentados abaixo:

Além disso, o patronal condicionou a proposta a quatro itens consolidados na pauta patronal, que abordam a contratação de terceirizados, antecipação do 13° salário, redução da garantia de emprego antes da aposentadoria de 36 para 18 meses e horas extraordinárias. A proposta em grande parte contempla apenas o INPC do período: 4,06% e foi rejeitada em mesa pelos sindicatos laborais. 

O Presidente da Comissão Eleitoral, que dirige o processo eleitoral do SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – SITRAMICO-RJ, com eleições convocadas para o dia 25 de Outubro de 2023, comunica o registro definitivo da seguinte chapa única para a eleição: a) Chapa  Só há vitória com luta’, a qual será composta pelos seguintes cargos, nomes e empresas: Presidente: Ubiraci Pinho (Nacional Gás); Vice-presidente:  Ednilson Lopes (Supergasbras); 1º Diretor Administrativo: Mauricio Carneiro Martins (Nacional Gás); 2º Diretor Administrativo: Alex Francisco Azevedo (Supergasbras); 1º Diretor Financeiro: Fabio Belchior Nunes Silva (Vibra Energia); 2° Diretor Financeiro: Francisco Barbosa de Souza (Vibra Energia); 1º Diretor Jurídico: Carlos Roberto Barcellos Rocha (Ale); 2º Diretor Jurídico: Raphael Guimarães Frois (Nacional Gás); 1º Diretor de Patrimônio: Paulo Cesar dos Santos (Iconic); 2º Diretor de Patrimônio: Francisco Bezerra de Queiroz (Vibra Energia); 1ª Diretora de Relação e Formação Político-Sindical: Jane Maria do Rosário Gomes de Sant’ana (Vibra Energia); 2ª Diretora de Relação e Formação Político-Sindical: Michelle Domingues da Cruz (Vibra Energia); 1º Diretor  de Segurança, Meio Ambiente e Saúde: Robson da Silva (Ultragaz); 2º Diretor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde: Marcos Jerônimo da Costa (Vibra Energia); 1º Diretor  de Comunicação: José Soares Nunes (Iconic); 2º Diretor de Comunicação: Max Zamir Pereira Ambrosio (Copa Energia); Diretor de Previdência Social: Luiz Carlos Rufino (NeoLubes); Diretor  de Eventos e Cultura: Sidnei Barcelos Marques (Nacional Gás); Diretor do Segmento de TRR (Comércio Atacadista de Combustível Servido Por Transporte Retalhista): Roberto da Silva Patrocínio (NeoLubes); Diretor do Segmento das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes: Onivaldo Alves de Oliveira (Cosan); Diretor do Segmento das Distribuidoras e Gás Liquefeito de Petróleo: Diego Salasar Simão (Nacional Gás); Diretor  do Segmento Companhias de Minérios (Inclusive Pesquisa): João Leonel (CPRM); Diretor do Segmento das Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo: Amarildo Lemos da Silva (Supergasbras);  Diretor do Segmento de Revendedores de Combustíveis de Aviação: José Carlos Garcia (Raízen); Conselho Fiscal (efetivos): Mauricio de Almeida (Copa Energia), Fernando de Jesus Sendim (Vibra Energia) e José Joaquim Neto (Iconic); Conselho Fiscal (suplentes): Gilvan Francisco de Andrade (NeoLubes), Marcelo Ferreira Teixeira (Iconic) e Franklin França Araújo (Cosan).

            .A Comissão informa que foi finalizado o prazo para impugnação em 29/09/2023, sem nenhuma manifestação dos associados (as) em condições de votar (Artigos 90 e 100).

Rio de Janeiro (RJ), 02 de outubro de 2023.

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Eidimar da Silva Gomes

Presidente da Comissão Eleitoral

Nos dias 28 e 29 de setembro, o CTRM - Comando dos Trabalhadores Rodoviários e de Minérios reuniu-se com o Sindigás, sindicato patronal, para a primeira rodada de negociações para a CCT 2023/2024.

A reunião foi iniciada com uma apresentação das empresas sobre o contexto do mercado dos planos de saúde no Brasil. Durante a explanação, as companhias destacaram os custos dos planos de saúde e das empresas. Mas, uma informação muito importante para os trabalhadores ficou de fora: as soluções das companhias para evitar as recorrentes lesões dos trabalhadores de GLP ocasionadas pelas longas horas de trabalho, a melhoria na qualidade do atendimento daqueles que se sacrificaram mesmo no período da pandemia para a manutenção dos resultados das empresas e questões relacionadas à saúde e segurança.

Finalizada a apresentação, o CTRM apresentou a pauta de reivindicações e detalhou cada item aprovado pelos trabalhadores na assembleia realizada em julho deste ano. O vai e vem entre propostas e contrapropostas foi finalizado com os seguintes indicadores apresentados abaixo:

Além disso, o patronal condicionou a proposta a quatro itens consolidados na pauta patronal, que abordam a contratação de terceirizados, antecipação do 13° salário, redução da garantia de emprego antes da aposentadoria de 36 para 18 meses e horas extraordinárias. A proposta em grande parte contempla apenas o INPC do período: 4,06% e foi rejeitada em mesa pelos sindicatos laborais. A próxima rodada está agendada para o dia 3/10.

São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, informou o IBGE nesta terça-feira (26). Considerado a prévia da inflação oficial do país, o índice teve aceleração de 0,07 ponto percentual, na comparação com o mês anterior, que registrou alta de 0,28% em agosto. Já em comparação com setembro de 2022, o IPCA-15 oscilou negativamente: -0,37%.

Com o novo resultado, o índice alcançou 5% no acumulado dos últimos 12 meses. Apesar da aceleração, a prévia ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que projetavam avanço de pelo menos 0,37% neste mês.

Para chegar ao dado, o IBGE verificou a inflação em nove grupos diferentes de serviços, sendo que seis deles registraram alta. A maior variação foi identificada no grupo de Transportes, com alta de 2,02%. O destaque absoluto da medição foi a gasolina, que subiu 5,18% no mês. De acordo com o IBGE, o combustível foi o “subitem com maior impacto no resultado do mês”, de 0,25 ponto percentual. Na sequência está o grupo da Habitação (0,30%), apesar da desaceleração em relação ao mês anterior (1,08%).

Deflação alimentos

O grupo Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação ao mês anterior (1,08%). No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p. Já em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), por exemplo, o destaque foi o aumento no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.

No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%). Essa é quarta vez consecutiva que o grupo registra um recuo nos preços. A deflação, aponta o instituto, foi influenciada novamente pela queda nos preços da alimentação no domicílio, de -1,25%. Destacam-se os recuos da batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Por outro lado, o arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram de preço, principalmente o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).

Sobre o IPCA-15

A coleta dos preços do IPCA-15 ocorre entre segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Neste caso, o índice divulgado nesta terça é referente a 15 de agosto a 14 de setembro. O dado sinaliza uma prévia dos preços do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também calculado pelo IBGE e considerado a taxa oficial da inflação no Brasil.

O IPCA também serve para o regime de metas de inflação do Banco Central (BC). Nesta segunda (25), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, comemorou que as expectativas para a inflação no Brasil “estão sendo sistematicamente revisadas para baixo. As projeções para 12 meses à frente já caíram de 5,23% para 4,04% desde maio”, destacou Alckmin. O vice-presidente também celebrou que o mercado financeiro revisou as projeções de 4,19% para 3,67%. “Inflação mais baixa significa mais poder de compra para os brasileiros e menores taxas de juros no país. É sobre o governo Lula viabiliza uma vida melhor para a população”, concluiu em seu Twitter.

O Presidente da Comissão Eleitoral, que dirige o processo eleitoral do SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – SITRAMICO-RJ, com eleições convocadas para o dia 25 de Outubro de 2023, comunica que foi registrada a seguinte chapa para a eleição: a) Chapa  Só há vitória com luta’, única a protocolar pedido, doravante denominada CHAPA 1, a qual será composta pelos seguintes cargos, nomes e empresas: Presidente: Ubiraci Pinho (Nacional Gás); Vice-presidente:  Ednilson Lopes (Supergasbras); 1º Diretor Administrativo: Mauricio Carneiro Martins (Nacional Gás); 2º Diretor Administrativo: Alex Francisco Azevedo (Supergasbras); 1º Diretor Financeiro: Fabio Belchior Nunes Silva (Vibra Energia); 2° Diretor Financeiro: Francisco Barbosa de Souza (Vibra Energia); 1º Diretor Jurídico: Carlos Roberto Barcellos Rocha (Ale); 2º Diretor Jurídico: Raphael Guimarães Frois (Nacional Gás); 1º Diretor de Patrimônio: Paulo Cesar dos Santos (Iconic); 2º Diretor de Patrimônio: Francisco Bezerra de Queiroz (Vibra Energia); 1ª Diretora de Relação e Formação Político-Sindical: Jane Maria do Rosário Gomes de Sant’ana (Vibra Energia); 2ª Diretora de Relação e Formação Político-Sindical: Michelle Domingues da Cruz (Vibra Energia); 1º Diretor  de Segurança, Meio Ambiente e Saúde: Robson da Silva (Ultragaz); 2º Diretor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde: Marcos Jerônimo da Costa (Vibra Energia); 1º Diretor  de Comunicação: José Soares Nunes (Iconic); 2º Diretor de Comunicação: Max Zamir Pereira Ambrosio (Copa Energia); Diretor de Previdência Social: Luiz Carlos Rufino (NeoLubes); Diretor  de Eventos e Cultura: Sidnei Barcelos Marques (Nacional Gás); Diretor do Segmento de TRR (Comércio Atacadista de Combustível Servido Por Transporte Retalhista): Roberto da Silva Patrocínio (NeoLubes); Diretor do Segmento das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes: Onivaldo Alves de Oliveira (Cosan); Diretor do Segmento das Distribuidoras e Gás Liquefeito de Petróleo: Diego Salasar Simão (Nacional Gás); Diretor  do Segmento Companhias de Minérios (Inclusive Pesquisa): João Leonel (CPRM); Diretor do Segmento das Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo: Amarildo Lemos da Silva (Supergasbras);  Diretor do Segmento de Revendedores de Combustíveis de Aviação: José Carlos Garcia (Raízen); Conselho Fiscal (efetivos): Mauricio de Almeida (Copa Energia), Fernando de Jesus Sendim (Vibra Energia) e José Joaquim Neto (Iconic); Conselho Fiscal (suplentes): Gilvan Francisco de Andrade (NeoLubes), Marcelo Ferreira Teixeira (Iconic) e Franklin França Araújo (Cosan).

A Comissão esclarece que o prazo para impugnação de quaisquer candidatos é de três dias a contar da data de publicação do presente edital (Art.98 ).

Rio de Janeiro (RJ), 26 de setembro de 2023.

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil – O governo federal autorizou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a nomear mais 250 candidatos aprovados no concurso público para técnico do seguro social realizado no ano passado. O grupo irá se somar aos cerca de 1 mil candidatos aprovados e já convocados no meio do ano. As novas nomeações fazem parte de um conjunto de ações estruturantes que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem realizando para tentar zerar a fila do INSS.

Nesta quarta-feira (20), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou a meta de reduzir até o final do ano o “problema da fila herdado” de governos passados. “O nosso esforço é que, até o fim de dezembro, consigamos enquadrar esses pedidos no prazo máximo permitido por lei, que é de 45 dias. Coloco isso como o maior desafio da minha vida”. A declaração foi dada durante audiência pública na Câmara dos Deputados, onde Lupi listou “ações estruturantes” para agilizar a concessão de benefícios assistenciais e previdenciários.

O número de pedidos parados, até 28 de agosto, conforme o Portal da Transparência, estava em 1,691 milhão. O total representa uma queda de 5,7% em relação a junho, mas ainda assim é considerado alto. De acordo com o ministro, houve um recorde de solicitação no mês passado, com mais de 1 milhão de pedidos. Entre as apostas do ministro está a informatização dos processos, análise documental sem passar por perícia por meio do serviço Atestmed, que cruza dados com outras instituições federais; e o lançamento do Programa PREVMóvel, que prevê atendimento itinerante.

Papel social

Desde julho, o governo federal também passou a pagar um bônus de produtividade aos servidores para reduzir a fila do INSS. Com o programa, segundo o ministro, pelo menos 200 mil pessoas saíram da fila. Durante a audiência, ontem, Lupi destacou que a Previdência tem papel estratégico no país. Mais de 38 milhões de brasileiros são atendidos ao custo mensal de R$ 50 bilhões. E 60% dos municípios, acrescentou, são sustentados pelo dinheiro da Previdência.

“Não se pode tratar desse grande programa social apenas com o número matemático de superavitário ou deficitário”, observou Carlos Lupi.

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – O Supremo Tribunal Federal (STF) fechou questão na noite de ontem (11) sobre a contribuição assistencial destinada a sindicatos. Os ministros decidiram por grande maioria, 10 votos a 1, pela legalidade do dispositivo. A Reforma Trabalhista neoliberal de 2017, do governo Michel Temer (MDB), havia retirado todas as formas de custeio dos sindicatos, fragilizando a organização dos trabalhadores. Agora, a contribuição retorna para um orçamento específico. Contudo, vale ressaltar que o dispositivo nada tem a ver com o antigo imposto sindical.

A fixação da contribuição será em assembleia de trabalhadores como forma de custeio de negociação coletiva, como explica a Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Na categoria, ela é a contribuição negocial, porque existe única e exclusivamente em função dos processos negociais que os sindicatos estabelecem com as empresas”, afirma a entidade.

O diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, explica melhor. “A contribuição assistencial não pode ser confundida com a contribuição ou imposto sindical. Ela nunca foi obrigatória e sempre foi fixada em função de conquistas para os trabalhadores. Já o imposto sindical, historicamente combatido pelo Sindicato e pela CUT, deixou de ser obrigatório a partir da reforma Trabalhista de 2017. O julgamento em questão não é capaz de alterar nenhum ponto da reforma Trabalhista, como tornar o imposto obrigatório, e nada afeta a vida dos metalúrgicos e das metalúrgicas do ABC.”

Positivo aos trabalhadores

Líbia Alvarenga de Oliveira, advogada sócia da área Trabalhista, Sindical e Remuneração de Executivos da Innocenti Advogados, vê o resultado do julgamento do Supremo como positivo. Para ela, o resultado deste julgamento poderá influenciar na decisão do governo federal de propor uma nova contribuição sindical. O tema estava em discussão com as frentes sindicais, o governo e confederações do setor produtivo no Grupo de Trabalho Interministerial (GTI).

Então, Líbia argumenta que a contribuição fortalece as negociações sindicais com acompanhamento profissional qualificado e autônomo dos empregados. Além disso, ela é positiva também para as empresas, pois assim terão um interlocutor fortalecido nas negociações, evitando riscos de litigiosidade.

“Grande parte dos trabalhadores não compreendem a importância da representação sindical. Acreditam que o sindicato representa apenas um mero ‘homologador’ de direitos e vantagens concedidas espontaneamente pelo empregador. Já que não acompanham os bastidores das negociações”, explica Líbia.

Contribuição assistencial em pauta

O caso em questão, analisado pela Corte, diz respeito à viabilidade de contar com o pagamento da contribuição assistencial de trabalhadores não afiliados aos sindicatos. Como dito, mediante acordo e convenção coletiva de trabalho obrigatórios. Esse processo teve início em 2020 e passou por várias solicitações de revisão.

A maioria dos ministros seguiu o voto emitido pelo relator, ministro Gilmar Mendes, em 2020. Então, para o ministro, a cobrança é constitucional em uma tese que deve orientar a análise desse assunto pelo Judiciário em todo o país.

O caso voltou à mesa devido a um recurso apresentado pelos sindicatos envolvidos na disputa. Durante a votação, o ministro Mendes alterou sua posição anterior de 2017. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a cobrança da contribuição assistencial era inconstitucional.

Contudo, na perspectiva do ministro Mendes, a falta da cobrança enfraquece o sistema sindical. A votação ocorreu no plenário virtual. Essa é a modalidade em que os ministros registram seus votos no sistema eletrônico do STF, sem a necessidade de reunião presencial para deliberação.

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Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – A partir de hoje (21), estudantes de diversas faculdades da Universidade de São Paulo (USP) entram em greve. Eles demandam que a reitoria implemente um plano para contratar professores efetivos. Esta é uma resposta ao cancelamento de disciplinas e à ameaça de suspensão de cursos completos devido à escassez no corpo de docentes. A crise na instituição se dá em meio ao governo privatista e bolsonarista de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A necessidade de reposição do corpo docente decorre de aposentadorias e falecimentos. Fato que causou uma queda no número de professores, de 5.934 para 4.892 nos últimos nove anos, de acordo com dados apresentados no anuário da instituição. A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) é uma das mais afetadas por essa situação.

Até o momento, o corpo estudantil organizado de todos os quatro campi da capital aprovou a paralisação, à exceção da Escola Politécnica (Poli), da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Faculdade de Medicina (FMUSP). Os alunos da Poli e do Largo São Francisco se reunirão na próxima segunda-feira (25) para decidir sobre a possível adesão à greve. A Faculdade de Medicina decidiu que não interromperá suas atividades. Contudo, emitiu uma declaração de apoio às mobilizações. O grêmio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) também vota hoje sobre sua participação.

Precarização

A Associação dos Docentes da USP (Adusp) planeja realizar uma assembleia geral na terça-feira (26), com a possibilidade de também aderir à paralisação em discussão.

Em alguns cursos, a greve foi aprovada apenas para o dia 21 e não será contínua. Isso ocorre, por exemplo, no Instituto de Astronomia e Geofísica e na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Na Faculdade de Enfermagem, entretanto, as atividades serão interrompidas nos dias 20 e 21.

Nos últimos dez anos, o corpo docente encolheu em quase 20%. No mesmo período, aproximadamente, o número de estudantes de graduação aumentou de 59.081 para 60.120, enquanto os de pós-graduação passaram de 35.793 para 37.238. O atual reitor, Carlos Gilberto Carlotti, assumiu o cargo em 2022 com o compromisso de sanar esse déficit, contratando 876 professores até o fim de seu mandato, previsto para término em 2025.

Fator Tarcísio e bolsonarismo

Desde a ascensão de Tarcísio, político ligado à extrema direita, não é surpresa aos discentes e docentes que o estado de São Paulo passa por um avanço de políticas neoliberais. Isso envolve um projeto elitista, de sanha privatizadora, no governo estadual, de acordo com os estudantes. O argumento é de que essa tendência também se faz presente na Universidade de São Paulo (USP), a principal instituição de ensino superior do estado; uma das maiores do mundo.

Desde o ano passado, os estudantes de diversos cursos da USP têm enfrentado obstáculos na conclusão de suas disciplinas, incluindo aquelas de caráter obrigatório. Isso, devido à escassez de professores no corpo docente. Como resultado, os estudantes se veem obrigados a atrasar sua formação acadêmica ou a enfrentar uma carga horária excessivamente intensa em um único semestre. Tudo isso resulta em um aumento do estresse, da ansiedade e da probabilidade de abandonar o curso.

Mais afetados

A falta de professores na USP ameaça seriamente a continuidade dos estudos de estudantes em diversos cursos e campi da universidade, como também demonstrado nas situações do curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), dos cursos da Faculdade de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FoFiTO), sem falar do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que passa pela maior dificuldade. Também sofre o curso de Artes Visuais da Escola de Comunicação e Artes (ECA). Na ECA, inclusive, a perda do quadro docente é de cerca de um quarto.

Então, nas últimas gestões da reitoria da USP houve mudanças que dificultam o aumento e a manutenção de professores efetivos e incentivam sua diminuição. Em 2011, a administração acabou com o “gatilho automático de contratações”. Então, esse mecanismo deixou de funcionar. Ele abria concursos para contratar professores quando um docente se aposentava ou deixava a universidade.