Nesse novo encontro, patronal apresentou proposta de 2% de reajuste nos salários

Na tarde desta sexta-feira, 05/02, o CNU – Comando Nacional unificado reuniu-se com o SINDICOM para a terceira rodada de negociações salariais para a CCT 2021. Após manter por duas rodadas reajuste ZERO nos salários, o patronal insiste numa CCT rebaixada com aumento salarial que não contempla sequer metade da inflação do período.

A pergunta do trabalhador é: categoria é essencial apenas no momento de gerar lucro para os empresários?

A heroica atuação dos trabalhadores do segmento de distribuição de combustíveis foi fundamental para a manutenção da economia e do resultado das empresas no último ano, mas como pôde ser observado nas negociações, as companhias insistem em aprofundar as irreparáveis perdas advindas da pandemia da COVID-19 passando a conta para os trabalhadores. Veja abaixo a proposta das empresas:

  • Reajuste Salarial: 2,00% para os empregados com salários até R$ 13.720,35 (com periculosidade em 31.12.2020). Parcela fixa de R$ 274,41 para empregados com salários superiores a esse limite, observados os demais critérios da clausula
  • Abono: R$ 2.540,00 para empregados com salário até R$ 9.663,55 (com periculosidade em 31.12.2020);
  • Salário de Admissão: R$ 2.228,00 acrescido do Adicional de Periculosidade, quando devido;
  • Vale-Alimentação: R$ 465,00 por mês, para empregados com salário até R$ 6.003,29 (com periculosidade, em 31.12.2020);
  • Vale Refeição: R$ 39,14 (por vale);
  • Salário-família: R$ 38,00 por mês;
  • ATS (valor único nas férias): R$ 788,00;
  • Auxílio-Creche: R$ 828,00 por mês;
  • Auxílio-Acompanhante: R$ 501,00 por mês;
  • Auxílio Dependente Excepcional: R$ 1.078,00 por mês;
  • Auxílio-Funeral: R$ 4.225,00;
  • Bolsas de Estudos: R$ 562,00 ( mesmo com a entrada da BR na CCT, houve aumento de apenas 10% na quantidade convencionada);
  • Indenização sábado: R$ 1.909,00 14.
  • Indenização domingo: R$ 3.478,00.

 

A proposta foi recusada em mesa e uma nova rodada está marcada para o dia 09/02/2020. Fique atento às nossas redes sociais!

Quarta, 03 Fevereiro 2021 04:22

CCT| Nova rodada na próxima sexta, 5

Na próxima sexta-feira, 5, o CNU – Comando Nacional Unificado, reúne-se com o SINDICOM para a terceira rodada de negociações para a CCT 2021. Na última rodada, o patronal insistiu no congelamento dos salários mantendo como argumento os impactos da pandemia do novo coronavírus. Entretanto, os sindicatos mantiveram a tônica combativa e cobraram uma proposta digna para os trabalhadores. Além do congelamento dos salários, as empresas propuseram a redução dos beneficiados pela cesta-básica e nos poucos itens reajustados, percentual muito abaixo da inflação. Veja abaixo o que foi apresentado pelo SINDICOM:

  • Abono de R$ 1500 para quem recebe até 9663,55 (salários + periculosidade)
  • Salário admissão R$ 2184,00 (2839,20 com periculosidade)
  • Cesta básica R$ 450 para quem recebeu até R$ 6003, 29 (salários + periculosidade) em dez 2020
  • Vale refeição: R$ 38
  • Salário família: R$ 37
  • ATS: R$ 765
  • Auxílio creche: R$ 804
  • Auxílio Acompanhante: R$ 487
  • Auxílio dependente excepcional: R$ 1048
  • Auxílio funeral: R$ 4106
  • Bolsa de estudos: R$ 546

Os demais itens seriam congelados. Cabe destacar que as empresas propõem a diminuição dos beneficiados pela cesta básica e reajuste em poucos benefícios muito abaixo da inflação do período (5,44%).

O  SITRAMICO-RJ informa que, conforme deliberado em Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas do Exercício de 2019, no dia 24 de novembro de 2020 convocada no edital publicado no Jornal Expresso e divulgado nos canais de comunicação do Sindicato, o aumento das mensalidades dos associados aposentados e usuários, a partir de janeiro de 2021, para o valor de R$35,00 (trinta e cinco reais).

Esclarecemos que este aumento deve-se a soma de reajustes não aplicados em 2019 e 2020 junto com o de 2021, arredondado em centavos.

Informamos, ainda, que desde o dia 20/01/2021, reiniciamos nosso teleatendimento os novos telefones de contato por área específica, para melhor e mais agilidade no atendimento, como segue abaixo:

  • TRABALHISTA: 21 99959-2893
  • PREVIDENCIÁRIO: 21 97520-4719
  • DEMAIS ÁREAS: 21 99905-6602

Além disso, estamos trabalhando para realizar mais convênios com vantagens especiais de compras, serviços e lazer para associados.

ABSURDO! Empresas apresentam presente de grego na negociação

No último dia 26/01, o CNU – Comando Nacional Unificado, reuniu-se mais uma vez com o SINDICOM para a segunda rodada de negociações para a CCT 2021. Conforme acordado na última reunião, as empresas apresentariam uma nova proposta. Entretanto, o que se viu foi um show de horrores. Além do congelamento dos salários, as empresas propuseram a redução dos beneficiados pela cesta-básica e nos poucos itens reajustados, percentual muito abaixo da inflação. Veja abaixo o que foi apresentado pelo SINDICOM:

  • Abono de R$ 1500 para quem recebe até 9663,55 (salários + periculosidade)
  • Salário admissão R$ 2184,00 (2839,20 com periculosidade)
  • Cesta básica R$ 450 para quem recebeu até R$ 6003, 29 (salários + periculosidade) em dez 2020
  • Vale refeição: R$ 38
  • Salário família: R$ 37
  • ATS: R$ 765
  • Auxílio creche: R$ 804
  • Auxílio Acompanhante: R$ 487
  • Auxílio dependente excepcional: R$ 1048
  • Auxílio funeral: R$ 4106
  • Bolsa de estudos: R$ 546

Os demais itens seriam congelados. Cabe destacar que as empresas propõem a diminuição dos beneficiados pela cesta básica e reajuste em poucos benefícios muito abaixo da inflação do período (5,44%). Em 2020, só o arroz subiu 62%, a carne bovina 52% e o leite 54,81%. Para piorar, o patronal condicionou os reajustes ao aceite do pacote de maldades apresentado pelas empresas em dezembro. Nem mesmo a grande dedicação dos trabalhadores durante a pandemia foi suficiente para que as empresas apresentassem um reajuste digno! A proposta foi rejeitada em mesa e uma nova rodada está prevista para a primeira quinzena de fevereiro.

Sem citar diretamente o nome de Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo, a médica pneumologista Margareth Dalcomo fez duras criticas ao governo brasileiro e sua incapacidade de vacinar seus cidadãos

reprodução

Fonte: Rede Brasil Atual | “É absolutamente inaceitável que neste momento no Brasil tenhamos recebido a notícia de que as vacinas não virão da China e da Índia”, afirma médica da Fiocruz

São Paulo – O processo de imunização no Brasil começou em São Paulo no domingo (17), com a CoronaVac, vacina elaborada em parceria do Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac. Entretanto, problemas diplomáticos já atrapalham a chegada de insumos, fabricados na China, para continuar a produção da vacina. Problema semelhante afeta a outra vacina que teve uso emergencial autorizado no país, a AstraZeneca.

O imunizante, que no Brasil será produzido em parceria da Universidade de Oxford e com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ainda não chegou ao país por incompetência do governo do presidente Jair Bolsonaro em trazer um primeiro lote de 2 milhões de doses da Índia. Além disso, já se sabe que faltarão os insumos para a sua fabricação, assim como para a CoronoVac.

Diante deste cenário de incerteza, a médica pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcomo fez um desabafo sobre a falta de capacidade do Brasil de vacinar seus cidadãos. Margareth é pioneira na pesquisa da covid-19 no Brasil. Hoje, ao receber o prêmio São Sebastião, no Rio de Janeiro, ela disse ser “absolutamente inaceitável” a situação que o país atravessa.

“É absolutamente inaceitável que tenhamos recebido a notícia de que as vacinas não virão da China. E também não virão da Índia. Nada justifica que o Brasil não tenha capacidade competitiva de servir a seu povo, a não ser a incompetência diplomática, que não permite que cada um dos brasileiros esteja – amanhã, nos próximos dias ou meses – recebendo a única solução que há para a covid-19, a vacina”, disse a pesquisadora.

Margareth apontou o enorme fracasso do governo brasileiro, incapaz até mesmo de garantir o sistema de cooperação construído em detalhes e com antecedência, pela comunidade científica da Fiocruz e a China. “Nenhuma explicação poderia justificar isso. O acordo foi estabelecido ponto a ponto desde agosto do ano passado para que a Fundação Oswaldo Cruz tivesse a sua linha de produção pronta. E é lamentável que as missões diplomáticas tenham fracassado a esse ponto.”

Em nota, a Fiocruz informou que o atraso do envio dos insumos para a produção da vacina provocará “impacto sobre o cronograma de produção inicialmente previsto de liberação dos primeiros lotes entre 8 e 12 de fevereiro”.

Economista César Locatelli estima que país possui 32 milhões de subocupados e auxílio emergencial precisa de continuidadePor Redação RBA

Publicado 11/01/2021 – 11h43Marcelo Camargo/EBC

Fonte: Rede Brasil Atual | Reduzido de R$ 600 para R$ 300, depois encerrado por Bolsonaro, auxílio emergencial é responsável por sustentar 25 milhões brasileiros2104

São Paulo – O Brasil possui 32 milhões de trabalhadores em situação de subocupação e o governo Bolsonaro “retirou a oportunidade do brasileiro de trabalhar”, afirma o economista César Locatelli, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Na avaliação dele, o país deixou sem emprego um terço da força de trabalho, agravando a subocupação.

Os cálculos do economista mostram que, além dos 14 milhões de pessoas desempregadas, o Brasil ainda possui 5,8 milhões que deixaram a força de trabalho, 6,2 milhões que estão em busca de emprego e outras 6,5 milhões subocupadas. “Mesmo assim, ainda sobram 26 milhões de pessoas sem emprego e, portanto, sem renda. Número bem superior aos 14 milhões que circula na mídia”, afirma, em artigo.

Diante desse cenário, Locatelli sustenta que o governo Bolsonaro não tem margem para encerrar o auxílio emergencial, já que há pessoas necessitando do dinheiro e a pandemia ainda está em alta, agravando a subocupação e a reserva de mão de obra na força de trabalho. Nesta semana, a Caixa Econômica paga a última parcela do programa.

“O Brasil tem uma reserva financeira, feita nos governos Lula e Dilma, em torno de U$ 350 bilhões que dá a possibilidade de fazer a economia girar. O país não está quebrado. Além disso, o auxílio emergencial é em real, ou seja, tem o controle da moeda para pagar as pessoas”, disse.

Datafolha mostrou, em dezembro, que o auxílio emergencial é única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício em 2020. Reduzido de R$ 600 para R$ 300, ele é responsável por sustentar 25 milhões brasileiros.

Com apenas R$ 300, o principal efeito nos lares brasileiros foi a adoção de ações para cortar gastos. Uma coisa que é importante falar, segundo o economista, é a comparação errada sobre o país e uma família. Quando não há renda suficiente em casa para manter algumas coisas, a única saída que você tem é cortar. “O país é diferente, porque consegue se endividar. Essa comparação é feita para enganar a população”, finalizou Locatelli

Procurador destaca efeito na cadeia produtiva no entorno da montadora

Trabalhadores na Ford em Taubaté fizeram assembleia diante da Câmara Municipal e mantém vigília na fábrica114

São Paulo (Rede Brasil Atual) – O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu três inquéritos civis para apurar causas e impactos da decisão da Ford de encerrar a produção no Brasil. O procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro, ressaltou a preocupação com os reflexos sociais e o futuro dos trabalhadores após o encerramento das atividades nas fábricas de Camaçari (BA), Taubaté (BA) e Horizonte (CE). Os inquéritos foram abertos nessas regiões.

O assunto foi discutido em audiência virtual realizada hoje (13). Também participaram os secretários Bruno Bianco Leal (Previdência e Trabalho) e Bruno Dalcomo (Trabalho), do Ministério da Economia. Pela Ford, o diretor jurídico, Luís Cláudio Casanova, o gerente de Relações Governamentais, Eduardo Freitas, e advogados.

Cadeia produtiva

O Ministério Público destacou a existência de uma cadeia produtiva no entorno da Ford, que também será atingida, além dos empregos diretos. O Sindicato dos Metalúrgicos e a prefeitura de Camaçari, por exemplo, falam em 12 mil empregos diretos, mas incluindo “sistemistas” – entre os 4 mil que trabalham na própria fábrica, e fornecedores da empresa – e 50 mil indiretos.

A unidade de Taubaté, no interior paulista, tem 830 funcionários e a Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza, 470. Essa última produz jipes da marca Troller. Pela decisão da Ford, as fábricas de Camaçari e Taubaté fecham imediatamente e a de Horizonte, no final do ano.

Clube fecha na Bahia

“Com base nos três inquéritos civis instaurados pelo MPT, foi criado um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) que atuará de forma coordenada e estratégica para mitigar os impactos decorrentes do encerramento das atividades nas três fábricas da Ford no Brasil”, diz o Ministério Público.

O sindicato de Camaçari anunciou o fechamento do Metal Clube, um espaço de lazer da categoria, próximo da praia, inaugurado em 2014. Segundo a entidade, a saída da Ford corresponde a perda de 98% da receita. “Estamos enfrentando o momento mais difícil da vida dos trabalhadores e da história do sindicato, desde a chegada da Ford, há 20 anos. O momento é dramático. Estamos buscando todas as possibilidades possíveis para construir saídas que possam assegurar os direitos e o emprego dos metalúrgicos”, diz o presidente, Júlio Bonfim.

Em Taubaté, os funcionários fizeram assembleia ontem diante da Câmara Municipal. Na próxima quarta-feira (20), às 10h, será realizada audiência pública, também virtual, na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Além disso, os trabalhadores não vão sair da porta da empresa” afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Cláudio Batista, o Claudião.

Na tarde do último dia 15, os Sindicatos que compõem o CNU – Comando Nacional Unificado, reuniram-se com o SINDICOM – Sindicato Patronal representante das empresas de distribuição de combustíveis e lubrificantes, para a primeira rodada de negociações em torno da campanha salarial deste ano. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a reunião foi realizada virtualmente.

A reunião foi iniciada com a apresentação da proposta das empresas. Após quase duas horas de fala, ficou clara a intenção das companhias: o congelamento de valores e benefícios. Além disso, as empresas ainda condicionaram a manutenção da CCT ao aceite a uma série de cláusulas enviadas pelas empresas no dia 23/12/2020. Não bastasse a desvalorização salarial, as empresas não apresentaram sequer uma proposta de abono.

Como resposta, os Sindicatos criticaram veementemente a proposta das empresas ressaltando a atuação heroica dos trabalhadores, que na condição de atividade essencial, se mantiveram na linha de frente se expondo ao vírus nesse período tão crítico. Entretanto, para a nossa surpresa, em vez de compensar os trabalhadores pela brava atuação e valorizar a dedicação dos trabalhadores, a bancada patronal impõe mais perdas além daquelas impostas pela COVID-19 apostando no arrocho salarial como forma de aumentar a margem de lucro.

A partir do dia 18/01/2021, os atendimentos jurídicos serão feitos em números separados por área de atuação, conforme descrito abaixo:

  • Para falar sobre processos e dúvidas da área TRABALHISTA:  21 999592893 (Telefone/Whatsapp)
  • Se sua dúvida ou processo for da área de PREVIDENCIÁRIO21 975204719 (Telefone/Whatsapp)
  • Nas demais áreas basta ligar: 21 999056602 (Telefone/Whatsapp)

A alteração tem o objetivo de segmentar o atendimento e garantir contato direto com o advogado especialista de cada área. Vale lembrar que no momento, os plantões presenciais estão suspensos, mas há a possibilidade de atendimento telefônico nos dias e horários especificados abaixo:

Importante: Lembramos que na área trabalhista as ações pelo sindicato continuam gratuitas.

DIAS HORÁRIOS ESPECIALIDADES
Terça-feira 09h às 12h Trabalhista
Quarta-feira 13h às 17h Trabalhista
Quinta-feira 13h às 17h Trabalhista e Previdenciário

Por fim, lembramos a todos (as) que além dos advogados, temos convênio com Engenheiro de Segurança para avaliar seu PPP. Mais um ganho para você se aposentar legalmente, e confiando que sua aposentadoria não será revogada por fraude.

Reprodução

Juízes consideraram que o dano decorrente do assédio via WhatsApp ficou comprovado243

São Paulo – Uma supervisora de empresa de telemarketing em Guarulhos, na Grande São Paulo, tem direito a indenização devido a assédio moral sofrido em grupo de WhatsApp. “As situações vexatórias incluíam a cobrança de retorno do banheiro, com a exposição dos empregados aos demais participantes do grupo”, diz o Tribunal Superior do Trabalho. A Terceira Turma do TST, em decisão unânime, rejeitou recurso patronal e manteve a condenação fixada na segunda instância: R$ 5 mil.

“Na reclamação trabalhista, a supervisora disse que, desde o início do contrato, era obrigada a permanecer em grupos de WhatsApp administrados pelos gestores”, relata o tribunal. Neles, eram expostos os resultados e os nomes de quem não alcançava as metas. Além disso, eram divulgadas falhas como pausa, faltas e atrasos”, acrescenta o TST. “Como supervisora, ela também era chamada a atenção nos grupos.”

Tratamento grosseiro

Com base em depoimento de testemunha, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, considerou comprovado o assédio moral por meio do WhatsApp. Isso porque “os gestores dispensavam tratamento grosseiro aos supervisores”. Por esse relato, uma gestora determinou que a supervisora retornasse do banheiro – isso por meio de mensagem enviada no grupo de empresa.

A Almaviva do Brasil Telemarketing e Informática apresentou recurso no TST, que acabou rejeitado pela Terceira Turma. Para o relator do caso, ministro Alberto Bresciani, a humilhação sofrida pela empregada “compromete a sua imagem perante os colegas de trabalho e desenvolve, presumidamente, sentimento negativo de incapacidade profissional”. Nessa circunstância, observou o juiz, o dano moral não exige prova, apenas a demonstração do fato. Assim, ele considerou que o nexo causal e a culpa da empregadora ficaram evidenciados.