Aumento no número de vítimas começa a refletir o desdém com a pandemia no país, especialmente no fim do ano. Entretanto, pior está por virPor Gabriel Valery, da RBA

Publicado 05/01/2021 – 18h41Paulo Pinto/FotosPublicas

Aglomerações do fim do ano começam a se refletir em alta de casos e mortes por covid-19 em todo o país536

São Paulo – O Brasil tem o dia com mais mortes por covid-19 em 24 horas desde o agosto, no até então pico do surto no país. No dia 25 de agosto, foram 1.271 mortos. Hoje (5), foram 1.248. O aumento no número de vítimas começa a refletir o desdém com a pandemia no país, especialmente no fim do ano. Entretanto, cientistas e autoridades esperam um cenário ainda pior para as próximas semanas. Desde o início da pandemia, em março, o país soma 7.810.400 casos de covid-19, com 197.732 mortes.

As aglomerações de dezembro se intensificaram durante as festas de fim de ano. Durante a semana do ano novo, praias lotadas por todo o país, festas particulares e até mesmo shows de artistas renomados. Tudo isso, sem respeito algum às normas de distanciamento social, ou até mesmo, uso de máscaras. O resultado é praticamente inevitável, e deve vir, especialmente, a partir do fim da próxima semana. A covid-19 tende a se manifestar de forma mais agressiva aproximadamente entre sete e 14 dias após o contágio. Foram registrados ainda 58.679 novos casos em um dia, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Números no Brasil. Mortes por covid em 24 horas crescem. Fonte: Conass

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O país é o segundo com maior número de mortos, atrás apenas dos Estados Unidos. O Brasil testa pouco e mal seus habitantes, de acordo com cientistas. Isso porque o presidente Jair Bolsonaro se apresenta como um aliado do vírus. Atua de forma desastrosa, adota discurso anticiência e antivacina, promove aglomerações e ridiculariza a pandemia e os mortos.

Grande risco

A lista de absurdos do presidente é imensa. Após provocar uma grande aglomeração em uma praia no litoral sul de São Paulo às vésperas do ano novo, fez piada e pouco caso dos riscos. “Sabia que o tio estava na praia nadando de máscara? Mergulhei de máscara também, para não pegar covid nos peixinhos”, disse ontem (4), aos risos.

Embora a situação no Brasil ganhe tons dramáticos com Bolsonaro, o país não é o único que enfrenta grandes desafios. A covid-19 se espalha e segue letal. Os Estados Unidos, após registrar recordes de casos e mortes às vésperas do ano novo, se preparam para colapsos nos sistemas de saúde. As festas de final de ano podem colocar a força dos hospitais do país em xeque.

“Se tivermos outro pico, será o colapso total do sistema de saúde”, disse chefe do Centro Médico da Universidade do Sul da California, Brad Spellberg. Os médicos locais atribuem o mais recente aumento de mortes ao feriado de Ação de Graças, no dia 25 de novembro. Ou seja, o resultado das festas de Natal e Ano Novo podem ainda não ter mostrado todo o seu potencial destruidor. “Não podemos frear isso. Só podemos reagir a isso. É a população que tem o poder de parar a disseminação desse vírus ao seguir as orientações de saúde pública.”

Os Estados Unidos já iniciaram o processo de vacinação. Entretanto, leva tempo para imunizar pessoas o suficiente para fazer com que a pandemia recue. Questões logísticas e de produção demandam um tempo hábil, que não existe. Na Europa, o mesmo cenário. Mesmo com uma vacinação mais veloz, países europeus sofrem com grande número de casos e mortos. Inglaterra e Escócia já decretaram lockdown em todo o território.

São Paulo

São Paulo segue como o estado mais atingido pela covid-19 no Brasil. Autoridades locais pedem para que quem se aglomerou no fim do ano, ao menos faça isolamento nas primeiras semanas de 2021. À espera do pior, o governo João Doria (PSDB) segue tímido na imposição de medidas sanitárias, embora seu secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, já tenha alertado para os perigos vindouros. Especialmente com a confirmação de casos da mutação B.1.1.7 da covid-19, mais contagiosa, que circula já na capital paulista.

A capital experimenta um aumento constante e expressivo no número de internações. Ontem, a ocupação dos leitos de UTI no estado estava em 62%. Hoje, 62,3%. Embora pareça tímido, o aumento é progressivo e já soma mais de 4% nos cinco primeiros dias do ano. Alguns hospitais na capital já estão sem vagas, como a Santa Casa de Santo Amaro e o Hospital Vila Santa Catarina. No Hospital da Brasilândia, referência em covid-19, 75% de ocupação. Até o momento, o estado acumula 47.222 mortes e 1.486.551 mortes. São Paulo registrou 334 mortes pela covid nas últimas 24 horas – mais de 1 a cada 4 óbitos ocorridos no país em um dia foram no estado.

Com aumento do contágio, em função das aglomerações nas festas de fim de ano, há riscos de faltar leitos de hospitais para atender os doentes, segundo o vice-presidente do SindSaúde-SP, Helcio MarcelinoPor Redação RBA

Publicado 06/01/2021 – 11h19Bruno Cecim/Ag.Pará

Profissionais da saúde estão física e psicologicamente esgotados, mas seguirão na batalha pela vida120

São Paulo – Após nove meses e meio na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus, os trabalhadores da saúde estão “extremamente desgastados e estressados”. Com a flexibilização das regras de isolamento no final do ano, foram registradas festas e aglomerações por todo o país. As consequências já são sentidas em diversas cidades, que enfrentam a aceleração da pandemia e a falta de leitos nas UTIs. E o quadro, entretanto, ainda deve se agravar.

Há ainda os desacertos e a lentidão do governo federal em dar início ao plano de imunização. Sem vacina aprovada pelas autoridades reguladoras, faltam até agulhas e seringas. Além disso, começou a circular no Brasil a nova cepa do vírus, com maior capacidade de transmissão.

“É a preparação da tempestade perfeita”, afirmou o enfermeiro Helcio Marcelino, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde-SP) sobre a aceleração da pandemia. Em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta quarta-feira (6), ele afirma que “dá medo” de pensar no que deve ocorrer no país até o final de deste mês.

“Temos probabilidade grande de acabar vendo cenas como as que aconteceram na Nicarágua e no Equador, no começo da pandemia. Pessoas morrendo em casa, porque não vai haver leitos nas UPAs e UBS, de tanta gente que vai estar contaminada”, afirmou Marcelino.

Hipocrisia e desinformação

O vice-presidente do SindSaúde classificou como “hipocrisia” o “abre e fecha” definido pelo governador de São Paulo, João Doria. Em função do aumento do número de casos, internações e mortes, o estado regrediu para a fase 1-vermelha, a mais restritiva, entre os dias 25 e 27 de dezembro e entre os dias 1º e 3 de janeiro. No entanto, desde segunda (4), as medidas foram flexibilizadas. “Se fecha num dia e abre no outro, as pessoas entendem que é hipocrisia”, criticou.

Ele também criticou o presidente Jair Bolsonaro e o seu entorno por seguirem sugerindo suposto “tratamento precoce” contra a covid-19, com a indicação de medicamentos – hidroxicloroquina e ivermectina – sem eficácia comprovada contra a doença. Por outro lado, Marcelino também afirmou que o atraso na vacinação faz parte da “política de morte” do Bolsonaro. Sem previsão para começar a vacinar a população, clínicas privadas negociam a compra da vacina. “Para mim, é de propósito. Para garantir que o setor privado ganhe dinheiro com o desespero das pessoas”, afirmou.

Assista à entrevista

Sindicalistas apontam necessidade de medidas que combatam desigualdade, criem empregos e mantenham direitosPor Redação RBA

Publicado 28/12/2020 – 17h05Reprodução

Para dirigentes, desafio será combinar políticas sociais com a recuperação da capacidade de investimento, fortalecendo o papel do Estado315

São Paulo – A economia rastejou frente a ausência de uma estratégia de crescimento. A constatação é das centrais sindicais do país, em nota de balanço do ano e perspectivas para 2021. Um cenário que aumentou a precarização para os trabalhadores. E com uma crise sanitário acrescentando “contornos dramáticos, ampliados pelas absurdas práticas do governo Bolsonaro”.

Entre as iniciativas dos movimentos sindical e sociais, as centrais citam a campanha por um abono para enfrentar as consequências da retração econômica. Isso “criou um campo político que viabilizou” a aprovação de um auxílio emergencial de R$ 600, que por ação do governo caiu para R$ 300 de setembro até este mês. Os sindicalistas fizeram campanha pela prorrogação e votação da medida provisória do auxílio emergencial, mas o texto não foi a votação.

“Mobilizamos debates e iniciativas políticas, buscamos promover o diálogo social, investimos na unidade e na articulação institucional”, acrescentam os dirigentes. Eles citam a realização “de um inédito, ousado e unitário ato” de 1º de Maio.

Resistência

Além disso, os sindicatos atuaram “de maneira vigorosa, e dentro dos protocolos sanitários, para realizar as campanhas salariais, renovar os acordos e convenções coletivas, proteger os empregos, os salários e os direitos”, conforme indicam dados do Dieese. “Envidaram esforços para apoiar as empresas a resistir diante da paralisação da atividade produtiva e apoiaram medidas governamentais de subsídio e de crédito.”

Para 2021, concluem, será fundamental que o país busque uma estratégia consistente para retomada do crescimento econômico. E que, afirma a nota, combata todas as formas de desigualdade social, gere bons empregos, valorize os salários, mantenha e amplie os direitos trabalhistas. “O desafio será combinar as políticas sociais com a recuperação inovadora da capacidade de investimento público e privado em infraestrutura social e econômica. Valorizando e fortalecendo o papel do Estado, as empresas e o serviço público”, afirmam as centrais.

Confira íntegra da nota das centrais

Em janeiro, já olhávamos para 2020 com a certeza de que seria um ano difícil. Porque o desemprego já era alto e diminuía lentamente com a geração de postos de trabalho precários. Mas foi pior. A economia rastejou frente à ausência de uma estratégia de retomada do crescimento. Pobreza, miséria, desigualdade e violência cresceram no país. Cenário que resultou em insegurança e precarização para os trabalhadores e as trabalhadoras e ataque à organização sindical.

2020 chega ao fim, com a crise sanitária trazendo a toda essa adversidade contornos dramáticos. Ampliados pelas absurdas práticas do governo Bolsonaro, que, primeiramente, negou e, depois, minimizou a gravidade do Covid-19; ridicularizou gestores públicos que lutavam para combater o vírus; fragilizou e impediu a coordenação nacional das políticas públicas de proteção e de enfrentamento; criou obstáculos às medidas de proteção de renda e dos empregos; atuou contra os protocolos de distanciamento e isolamento social, ao uso de máscara e à aplicação de testes. Diante da crise, e apesar desse governo, os movimentos sindical, sociais e político atuaram e resistiram.

Em fevereiro, quando foi confirmada a pandemia do novo Coronavírus, as Centrais Sindicais avançaram nas articulações para enfrentar a crise sanitária. Em 18 de março, Dia Nacional de Lutas, lançamos o documento “Medidas de proteção à vida, à saúde, ao emprego e à renda dos trabalhadores e trabalhadoras”, no qual apresentamos 38 propostas para enfrentar as múltiplas dimensões da crise sanitária.

Orçamento especial

As Centrais propuseram aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado a criação de um orçamento especial para enfrentar a retração econômica decorrente da necessidade do isolamento sociale de um Abono Emergencial, correspondente ao valor da cesta básica calculada polo Dieese (1/2 salário mínimo), para todos os trabalhadores e trabalhadoras que não tivessem a proteção dos salários e do seguro-desemprego.

A mobilização do movimento sindical, do movimento popular e da sociedade, somada à atuação dos parlamentares e governantes locais, criou um campo político que viabilizou a aprovação de um Auxílio Emergencial de R$ 600,00, que protegeu cerca de 67 milhões de pessoas. Propusemos regras para a extensão e atuamos para efetivar a prorrogação.

Foi também por meio de nossa luta que conseguimos viabilizar o bloqueio da Medida Provisória encaminhada pelo presidente Bolsonaro que suspendia os contratos de trabalho sem o pagamento dos salários. Propusemos o aporte de recursos do Tesouro para pagar os salários dos trabalhadores que fossem obrigados a ficar em isolamento ou que tivessem a atividade produtiva suspensa ou reduzida. Quase 10 milhões foram beneficiados.

Mobilizamos debates e iniciativas políticas, buscamos promover o diálogo social, investimos na unidade e na articulação institucional. Um exemplo disso foi a realização de um inédito, ousado e unitário ato virtual de 1º de Maio. Com ampla participação política e presença de ex-presidentes da República, além de lideranças partidárias e de movimentos e organizações da sociedade, com visualização e participação popular na casa dos milhões.

Em negociações coletivas em diversos setores, com propostas e pressão sobre os governos, o movimento sindical lutou e atuou de maneira unitária para enfrentar essa gravíssima crise que já coloca mais de 30 milhões (quase 1/3 da PEA) no desemprego, no desalento ou na inatividade.

Campanhas de solidariedade

Diante desse quadro de desgoverno central, o movimento sindical colocou a sua estrutura à disposição dos governantes e gestores públicos para ajudar no combate à pandemia. Assim como fez, junto às bases sindicais, campanhas de solidariedade e de apoio aos mais vulneráveis.

Buscamos governadores, prefeitos, independentemente das cores partidárias, e empresários para criar e implementar as medidas de distanciamento e isolamento social, os protocolos de segurança no trabalho, de deslocamento no transporte público. Com especial atenção aos profissionais da saúde e no apoio ao SUS.

Criamos com duas centenas de entidades a Campanha #BrasilPelaDemocraciaePelaVida, defendendo o Estado Democrático de Direito, o respeito Constituição e a proteção das instituições dos constantes ameaças e ataques do governo Bolsonaro.

As Centrais Sindicais apoiam a Frente pela Vida, a Campanha pela Renda BásicaEstamos juntos na Campanha em defesa do SUS e em outras inúmeras inciativas para combater a discriminação racial, de gênero, sexual, religiosa.

Mesmo diante da grave crise e insegurança econômica, os sindicatos atuaram de maneira vigorosa, e dentro dos protocolos sanitários, para realizar as campanhas salariais, renovar os acordos e convenções coletivas, proteger os empregos, os salários e os direitos, conforme indicam os dados do Balanço das Negociações produzido pelo DIEESE. Envidaram esforços para apoiar as empresas a resistir diante da paralisação da atividade produtiva e apoiaram medidas governamentais de subsídio e de crédito.

As centrais e o Auxílio Emergencial

O movimento sindical lutará para que o Auxílio Emergencial seja prorrogado enquanto perdurar a pandemia. Proporá que o Congresso Nacional amplie e fortaleça a articulação dos programas de proteção social, inclusive de renda, como já fizemos ao longo de 2020. Isso deve ser feito para enfrentar a insegurança alimentar diante da falta de renda e do aumento do custo de vida, situação que se agravará nos próximos meses com a alta dos preços dos alimentos e da energia elétrica.

Desde já, exigimos que o país tenha um plano nacional de vacinação, com a máxima celeridade e disponível para todos, gratuitamente, pelo SUS, além de incentivar e reforçar todos os cuidados para reduzir o aumento do contágio e das mortes.

Será fundamental lutar para que o país tenha uma estratégia consistente para a retomada do crescimento econômico que combata todas as formas de desigualdade social, gere bons empregos, valorize os salários, mantenha e amplie os direitos trabalhistas. O desafio será combinar as políticas sociais com a recuperação inovadora da capacidade de investimento público e privado em infraestrutura social e econômica. Valorizando e fortalecendo o papel do Estado, as empresas e o serviço público.

Seguiremos atuando para que o sindicalismo seja capaz de se renovar e de responder às mudanças no mundo do trabalho, com representatividade, valorização da negociação coletiva e soluções ágeis dos conflitos. Um sindicalismo de luta, com propostas e muita disposição para negociar, desde o local de trabalho, em todos os setores e categorias. Assim como com os governos e parlamentos, em especial com os prefeitos e prefeitas eleitos.

Projeto nacional

A nação tem o desafio de articular as forças sociais do sistema produtivo – trabalhadores e empregadores –, do campo político – líderes partidários, parlamentares e governantes –, organizações não-governamentais e movimentos sociais para construir um projeto nacional de desenvolvimento. Declarar, nesse projeto, para onde a nação quer ir (objetivos, metas e estratégias). E mobilizar o esforço coletivo necessário para construí-lo, apontando o que faremos desde agora. Para que este país seja soberano na sua integração com o mundo, justo na distribuição da renda e da riqueza, inovador e virtuoso no incremento da produtividade e sustentável ambientalmente.

Há muitas preocupações e, diante delas, a certeza de que teremos que lutar muito, unidos, para tomar o destino da nação nas mãos. Mobilizar, propor e negociar com o propósito de defender os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras, mediados pelo interesse coletivo da nação. E com o objetivo de construir um país justo, solidário, igualitário e soberano. Que venha 2021. Estamos prontos para a luta!    

Sérgio Nobre, presidente da CUT

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT

Adilson Araújo, presidente da CTB

José Calixto Ramos, presidente da NCST

Antônio Neto, presidente da CSB

Segunda, 04 Janeiro 2021 04:13

BR |Mudança no Plano de Saúde

O SITRAMICO-RJ informa que recebeu a notícia da mudança do Plano Bradesco de Rede Nacional para Personal VII. Conforme comunicado pela própria BR, a empresa está fazendo a inclusão de mais hospitais e credenciados. Entretanto, durante a transição alguns hospitais foram retirados da rede erroneamente.

O Sindicato entrou em contato com a empresa e nos foi assegurado que a situação já está sendo regularizada.

Segunda, 04 Janeiro 2021 04:12

BR | Assembleia informativa sobre a CCT 2021

No dia 6 de janeiro de 2021, às 19h, o SITRAMICO-RJ realizará uma assembleia informativa virtual para apresentar a pauta de reivindicações que será utilizada para a campanha salarial 2021. O encontro é uma oportunidade para os trabalhadores tirarem dúvidas sobre as negociações deste ano. A pauta foi divulgada na última edição do Jornal O Petróleo. Você pode acessar clicando aqui.

No dia 28 de outubro, o SITRAMICO-RJ realizou a assembleia de aprovação de pauta para a campanha salarial 2021. No encontro, os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicações que será levada às mesas de negociação. Além dos reajustes de salário benefícios a partir da data base (1 de janeiro), a pauta também lista questões de segurança e saúde do trabalhador. Este ano a Petrobrás Distribuidora também participará diretamente das reuniões. A pauta foi entregue ao Sindicato Patronal no dia 13 de novembro e a previsão é de que as discussões sejam iniciadas nos próximos dias.

Importante: para o trabalhador participar, deverá se cadastrar no formulário https://forms.gle/1CJePHz1yzTSUvJR9, obrigatoriamente. E para controle na permissão de acesso à sala, o cadastrado deverá se apresentar com nome completo.

Participe! Não há vitória sem luta e união!

O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr. Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os empregados da empresa Ipiranga Produtos de Petróleo S.A que trabalham na Diretoria de Operações – Execução Logística, na Coordenadoria de Programação e Entrega, lotados no edifício sede da Empresa, situado à Rua Francisco Eugenio, 329, bairro de São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ, sócios e não sócios, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada através da plataforma https://us04web.zoom.us/j/7807209832?pwd=UHF5Umt6R3FGR015TDk1TWUrT2Y1Zz09 no dia 28 de junho de 2021, às 10h00, em primeira e última convocação com qualquer número de presentes, para deliberarem sobre a seguinte proposta do dia:
a) Discussão, Apreciação e deliberação sobre a proposta de Acordo Especial de Jornada de Trabalho para o período 1º/06/2021 a 31/05/2023.
b) Assuntos Gerais.

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2021.
UBIRACI PINHO
Presidente

Edição em homenagem ao Dia do Trabalho.

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No início de maio de 1886, 12 manifestantes foram mortos pela polícia de Chicago e dezenas pessoas ficaram feridas, em uma sequência de protestos que fizeram parte de uma grande greve geral pela redução da jornada de trabalho para 8 horas. Desde então, a data 1° de maio serve para lembrar a luta dos trabalhadores contra a opressão do capital. Exatos 135 anos depois, a luta pela dignidade e pela vida dos trabalhadores ainda se mantém. O avanço da chamada plataformização do trabalho, tem apresentado efeitos nefastos para diversas categorias.

A ofensiva contra grupos populares, a exemplo dos Sindicatos, tem como único objetivo o barateamento e a exploração máxima da mão de obra. Somado à pandemia de Covid-19, a busca pelo barateamento e flexibilização dos contratos de trabalho pelas empresas, chancelada pelo governo e pelo congresso desde 2017, na Reforma Trabalhista tem corroído o orçamento das famílias e gerado um grande abismo social. Na época da aprovação do texto, ao mesmo tempo que o congresso aumentou o poder das negociações coletivas feitas pelos Sindicatos, também limitou formas de arrecadação das entidades. A ideia aqui é clara: há uma busca pelo enfraquecimento das instituições populares para que seja possível passar toda a sorte de proposta nefasta apresentada pelas empresas.

Assistência Odontológica

Durante a pandemia, a subsede de Duque de Caxias funcionará com horário reduzido, conforme decreto municipal.


ODONTOLOGIA
Conforme decreto municipal 7596/2020, atendimento dentário somente para urgência e emergência, mediante agendamento, conforme lista de procedimentos:

1- Exame clínico,
2-Curativos em geral,
3-Extrações de urgência (dor),
4-Receitas de medicamentos,
5-“Cimentação” de próteses provisórias.

Terças e quintas de 9h ás 12h (hora marcada), na Subsede Duque de Caxias.

Para agendar sua consulta, ligue: 21-2671-1423

Obs: Somente será permitida a entrada de pessoas com máscara.

 

 

Assistência Médica

Durante a pandemia, a subsede de Duque de Caxias funcionará com horário reduzido, conforme decreto municipal.
 

ASSISTÊNCIA MÉDICA
Para ver os locais de atendimento da Rede Cimmal

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