Projeto prevê pagamentos de março a junho, mas impõe medidas de ajuste fiscal para compensar o orçamento, o que é visto como “chantagem” pela oposição

Michel Jesus/ Câmara dos Deputados


Erundina: “A PEC que chantageia o povo brasileiro e retira direitos continua na pauta de hoje, com os destaques. O PSOL votou contra essa matéria!

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), em primeiro turno, o texto-base da PEC Emergencial, que prevê o pagamento do auxílio emergencial de março a junho. A Proposta de Emenda à Constituição 186/19 permite ao governo federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

Foram 341 votos a favor e 121 votos contra o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. Houve 10 abstenções.

Em sessão marcada para as 10 horas desta quarta-feira (10), os deputados analisarão dez destaques apresentados ao texto na tentativa de mudar trechos da PEC. A maior parte deles, de partidos de oposição, pretende diminuir as restrições fiscais impostas e retirar o limite de R$ 44 bilhões para pagar o auxílio.

Segundo o governo, as parcelas da ajuda à população mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro meses (março a junho). Para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.

Nas redes sociais, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) falou sobre o caráter de chantagem por parte do governo, com as medidas de ajuste fiscal previstas na PEC. “PEC 186 foi aprovada nessa madrugada já em 1° turno, no plenário da Câmara. A PEC que chantageia o povo brasileiro e retira direitos continua na pauta de hoje, com os destaques. O PSOL votou contra essa matéria!”

Um dos problemas da PEC Emergencial, para a oposição, é que ela veta o reajuste de servidores públicos, bem como a realização de concursos.

Medidas de ajuste fiscal

Daniel Freitas disse que a votação da PEC pela Câmara é uma demonstração clara “de que somos um país seguro, responsável e solidário”. “Vencemos a primeira etapa desta PEC, que traz responsabilidade e dá garantia para as futuras gerações. Retomamos as rédeas do País e o colocamos na rota do crescimento”, comemorou.

Para a União, medidas de contenção de despesas com pessoal e com isenções tributárias serão acionadas quando for atingido um gatilho relacionado às despesas obrigatórias.

No caso de estados, Distrito Federal e municípios, por causa da autonomia federativa, as medidas serão facultativas. Mas se todos os órgãos e poderes do ente federado não adotarem todas as medidas, o estado ou município em questão ficará impedido de obter garantia de outro ente federativo (normalmente da União) para empréstimos (internacionais, por exemplo), além de não poder contrair novas dívidas com outro ente da Federação ou mesmo renegociar ou postergar pagamentos de dívidas existentes.

Com informações da Agência Câmara de Notícias e redes sociais

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STF já soma dois votos pela inconstitucionalidade da tese da utilizada para absolver réus acusados de feminicídio. Votação virtual se encerra nesta semana

Fellipe Sampaio/STF


Segundo Gilmar, tese deriva de “ranços machistas e patriarcais” para justificar “atos aberrantes” cometidos por homens

 

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) classificou como inconstitucional a tese da legítima defesa da honra, recurso recorrente utilizado para defender acusados de feminicídio. De acordo com ele, a tese é inadmissível, “visto que pautada por ranços machistas e patriarcais”, que fomentam um ciclo de violência de gênero na sociedade.

Em voto proferido na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, ajuizada pelo PDT, Gilmar disse se tratar de argumentos “mais absurdos e inadmissíveis”. Ele afirmou que essa tese é utilizada para justificar agressões e mortes de mulheres, cis e trans, em casos de violência doméstica e de gênero.

Além disso, ele classificou a tese como “abusiva”. E disse que ela é utilizada por homens que cometem “atos aberrantes”, que agridem, matam e abusam ao se sentirem traídos.

Gilmar acompanhou o relator, ministro Dias Toffoli, que também votou pela nulidade de atos processuais e julgamentos quando houver a utilização da tese da legítima defesa da honra, e decidiu pela inaplicabilidade da tese inclusive para magistrado. Anteriormente, Toffoli, havia votado pela vedação do argumento apenas para a defesa dos réus. A análise da ADPF ocorre em plenário virtual e deve se encerrar na próxima sexta-feira (12).

O caso

O PDT recorreu ao Supremo alegando que há tribunais que absolvem réus que utilizam o recurso da suposta legítima defesa da honra. Além disso, o partido aponta divergências de entendimento entre o STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a conclusão da votação, haverá jurisprudência formada que deve passar a orientar os tribunais em todas as instâncias.

Em seu voto, há cerca de duas semanas, Toffoli considerou que “a chamada legítima defesa da honra não encontra qualquer amparo ou ressonância no ordenamento jurídico”. Ele também declarou que esse discurso, que classificou como “odioso”, contraria os princípios da dignidade da pessoa humana, proteção à vida e igualdade de gênero.

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Segunda, 08 Março 2021 04:27

8 de março | Dia Internacional da Mulher

Carolina Maria de Jesus: obra de escritora é quase toda inédita após 60  anos de sua estreia | Viver: Diario de Pernambuco

Em comemoração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o SITRAMICO-RJ relembra a trajetória de Carolina Maria de Jesus, uma escritora, compositora e poetisa brasileira conhecida mundialmente por suas obras, em especial o pelo livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” publicado em 1960.
Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país. De origem humilde, a autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo, com auxílio do jornalista Audálio Dantas.
O livro fez um enorme sucesso e chegou a ser traduzido para catorze línguas.

O Ofício foi uma resposta ao informe divulgado pelo SINDICOM no dia 25 de fevereiro

Na última sexta-feira, o CNU – Comando Nacional Unificado – enviou um ofício para o SINDICOM em repúdio ao anúncio de encerramento das negociações coletivas divulgado pelo patronal. No texto, os sindicatos dos trabalhadores destacaram que:

 “(…) o fato de o SINDICOM colocar sua última proposta como a final não significa que o processo negocial chegou ao fim. Um processo de negociação coletiva é feito de vários elementos e ações que só se encerram com assinatura da CCT pelo meio negocial, seja entre as partes, seja através de um mediador; seja de forma imposta em eventual Dissídio econômico ou pela não assinatura da CCT.

Ao informar que se encerrou as negociações, o SINDICOM não está respeitando o processo negocial e não usou de boa-fé, com o claro intuito de manipulação dos trabalhadores, haja vista que a outra parte (Sindicatos e Federações) ainda não fizeram suas assembleias e os trabalhadores (as) não se manifestaram.”

Quem decide o fim da campanha salarial são os trabalhadores e não as empresas. Por isso reforçamos o nosso repúdio à divulgação feita. Vale lembrar que no Rio de Janeiro, as assembleias ocorrem no decorrer desta semana.

ICO-RJ informa: por problemas técnicos com a plataforma de voto nas reuniões virtuais, a assembleia de hoje, 1/03/2021, prevista para 18h30, foi cancelada.

A forma de voto virtual, assim como nas assembleias presenciais, terá preservada identificação do participante. As demais assembleias estão confirmadas, inclusive a virtual do dia 4/03, onde já teremos superado a dificuldade do dia de hoje.

Vale lembrar que o encontro da próxima quinta-feira será realizado às 19h e será voltado exclusivamente para os trabalhadores do segmento de distribuição de combustíveis e lubrificantes lotados no Rio de Janeiro. Veja abaixo as assembleias previstas para os próximos dias:

Dia 2/3 – Assembleias realizadas em Duque de Caxias

  • Iconic
  • Shell
  • Cosan
  • GEI
  • DERIO
  • Raizen 1
  • BADUC
  • Ipiranga
  • Raizen 2
  • Minuano
  • Tobras
  • Direcional
  • Manguinhos
  • Ale
  • Total
  • SP
  • Terrana
  • Rocha e Filho

Dia 3/3

  • Shell (Ilha)
  • Cosan (Ilha)
  • Aeroporto (BR)
  • Iconic (São Cristovão)

Assembleia Virtual

Dia 4/3 às 19h

Segunda, 01 Março 2021 04:26

AEROPREST | Edital de Convocação

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DELIBERATIVA DA PROPOSTA DA EMPRESA AEROPREST PARA O ACT 2021

Convoco, na forma das disposições legais e estatutárias, todos os integrantes da categoria profissional, empregados da Empresa de Revenda de Combustíveis de Aviação Aeroprest Combustíveis de Aviação Ltda, sócios e não sócios, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 04 de março de 2021, com qualquer número de presentes, nos seguintes horários: às 10h00 e às 14h00, na Sede do Sindicato, localizada à Rua México, 11 grupo 501 – Centro – Rio de Janeiro – RJ e às 10h através da plataforma Zoom através do endereço: https://us05web.zoom.us/j/89630917565?pwd=RDRoTldHRjhzUXdraXBZdTJSQ041UT09, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia:

a) Apresentação da proposta da empresa para os trabalhadores;

b) Discussão para construção de contraproposta pelos trabalhadores para continuidade das negociações;

c) Concessão de poderes à diretoria do Sindicato, para estabelecer negociações diretas com as empresas e, se malograrem as negociações, suscitar o competente dissídio coletivo;

d) Aprovação prévia e coletiva do valor e da autorização do desconto em folha da Contribuição Negocial de todos os empregados, de acordo com o art. 513, letra “e”, da CLT, ressaltando que a oposição a essa contribuição ocorrerá apenas nas Assembleias;

e) Deliberação sobre Assembleia Permanente até a finalização do processo negocial.

Rio de Janeiro, 1º de março de 2021.

UBIRACI PINHO

Presidente

Que fique registrado na história das negociações que as maiores empresas do Brasil e do mundo promoveram um significativo arrocho salarial durante a pandemia.

Na manhã da última terça-feira, 23, o CNU – Comando Nacional Unificado, reuniu-se com o SINDICOM, grupo sindical que representa os empresários do ramo de distribuição de combustíveis e lubrificantes, para uma nova rodada em torno da CCT 2021. Como informado no último dia 19, após o envio de um ofício, as entidades sindicais conquistaram a reabertura das negociações em torno da campanha salarial deste ano.

Importante: Apesar da grande expectativa em torno da proposta, o patronal manteve os índices apresentados na reunião do dia 9/2, mas excluiu a condição apresentada pelas empresas relacionada ao trabalho aos domingos. Num ano de profundas perdas, as companhias buscavam dificultar ainda mais a vida dos trabalhadores com a retirada do parágrafo 4° da cláusula 35 da CCT, que regra a duração semanal do trabalho. Desta forma, as empresas teriam a liberdade de implementar o Decreto 10.329 de 28/04/2020 que aborda o trabalho aos domingos, mas a atuação enérgica e combativa dos Sindicatos barrou essa iniciativa nefasta.

Vale lembrar que a partir da implementação da Reforma Trabalhista, o negociado se sobrepôs ao legislado. Isso aumenta a importância e a responsabilidade da Convenção Coletiva de Trabalho. Veja no verso a proposta final do patronal:

Veja abaixo a proposta final das empresas:

Vale lembrar que a inflação do período foi de 5,45% (INPC)

  • Reajuste Salarial: 3% para os empregados com salários até R$ 14.269,16 (com periculosidade em 31.12.2020). Parcela fixa de R$ 428,07 para empregados com salários superiores a esse limite, observados os demais critérios da cláusula
  • Abono: R$ 3.585,00 para empregados com salário até R$ 10.050,09 (com periculosidade em 31.12.2020);
  • Piso: R$ 2.250,00 acrescido de periculosidade quando devido.
  • Cesta básica: R$ 465,00 por mês, para empregados com salário até R$ 6.243,62 (com periculosidade, em 31.12.2020)
  • Vale Refeição: R$ 39,14 (por vale);
  • Salário-família: R$ 38,00 por mês;
  • Pagamento mínimo do ATS: R$ 788,00;
  • Auxílio-Creche: R$ 828,00 por mês;
  • Auxílio-Acompanhante: R$ 501,00 por mês;
  • Auxílio Dependente Excepcional: R$ 1.078,00 por mês;
  • Auxílio-Funeral: R$ 4.225,00;
  • Bolsas de Estudos: R$ 562,00 (para suprir entrada da BR na CCT, houve aumento de apenas 30% na quantidade convencionada);
  • Indenização sábado: R$ 1.909,00
  • Indenização domingo: R$ 3.478,00.

Assembleias

Veja abaixo os dias e horários das assembleias. Para assegurar a participação de todos, o SITRAMICO-RJ realizará assembleias presenciais e virtuais, conforme descrito abaixo.

Dia 2/3 – Assembleias realizadas em Duque de Caxias

  • Iconic
  • Shell
  • Cosan
  • GEI
  • DERIO
  • Raizen 1
  • BADUC
  • Ipiranga
  • Raizen 2
  • Minuano
  • Tobras
  • Direcional
  • Manguinhos
  • Ale
  • Total
  • SP
  • Terrana
  • Rocha e Filho

Dia 3/3

  • Shell (Ilha)
  • Cosan (Ilha)
  • Aeroporto (BR)
  • Iconic (São Cristovão)

Assembleias Virtuais

  • Dia 1/3 às 18h30
  • Dia 4/3 às 19h*

A assembleia do dia 4/3 será focada na situação dos trabalhadores da Petrobrás Distribuidora pela recente migração do Acordo Coletivo de Trabalho para a Convenção Coletiva de Trabalho

Iate é um exemplo de consumo de super ricos, sobre o qual não recai tributação

Rede Brasil Atual | O governo conservador, economistas neoliberais, financistas, a elite econômica, milionários e a mídia corporativa fazem um carnaval fora de época com o pretenso déficit da previdência. Com sangue nos olhos, defendem reformas da previdência para cortar benefícios, dificultar aposentadorias, privatizar a previdência e condenar idosos à miséria. Para eles, a culpa pelo desequilíbrio das contas é dos velhinhos, que teimam em aposentar, sobreviver um pouco mais e deixar pensão para seus dependentes.

A seguridade social engloba previdência social (INSS), assistência social e assistência à saúde (SUS). De acordo com a Constituição Federal, estas despesas devem ser custeadas pela arrecadação previdenciária, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Na tabela abaixo, comparei as receitas destas três fontes e as despesas com benefícios previdenciários e assistenciais, e os gastos do Governo Federal com o SUS em 2020 e 2014. Em números de dezembro de 2020, as receitas caíram quase 30% de 2014 para 2020, enquanto as despesas subiram somente 4%.

O problema, portanto, não foi o aumento excessivo das despesas, mas a redução descomunal das receitas. Neste período, o número de benefícios da previdência aumentou 12%, de 32,1 milhões para 36,1 milhões. Mesmo com 2020 sob pandemia, os gastos com o SUS aumentaram pouco mais de 6% no período. Até 2014 a economia brasileira crescia continuamente. Naquele ano tivemos a menor taxa de desemprego da História recente do Brasil. A arrecadação de tributos federais acompanhava esta trajetória. A partir de 2016 a economia mergulhou em recessão, o desemprego bate um recorde atrás do outro, milhões de pessoas desistem de procurar emprego simplesmente porque não encontram, explodiu o número de pessoas fazendo bico, trabalhando sem carteira assinada ou atendendo por aplicativos sem relação formal de trabalho. O que significa que milhões de pessoas deixaram de contribuir para a previdência social.

Tabela com valores de arrecadação e despesa compara os números de 2014, atualizados para 2020, com os números efetivamente realizados no ano passado / Fonte: INSS

Previdência e reformas

A reforma trabalhista aprovada no governo Temer contribuiu decisivamente para aprofundar esta situação. A destruição do aparato fiscalizatório do Estado facilitou a informalidade. A reforma trabalhista e a recessão incentivaram a redução de salários e encargos sociais, deteriorando ainda mais as receitas da seguridade social e o equilíbrio das contas. A sociedade brasileira tem um grave problema a resolver.

A solução de Bolsonaro e Paulo Guedes foi a mais cruel possível – fazer o ajuste em cima dos trabalhadores, para reduzir o fluxo de aposentadorias e fazer com que as pessoas recebam benefícios por menos tempo, retardando a entrada em benefício.

Mais receitas

A solução necessária, aquela que interessa aos trabalhadores, é outra. Primeiro é preciso reativar a economia para gerar empregos com carteira assinada, aumentar a massa salarial e, portanto, a arrecadação dos tributos que sustentam a seguridade social. Isto depende de políticas públicas voltadas para investimentos, por exemplo, em infraestrutura, construção civil e áreas que geram muitos empregos. Esperar isto do atual governo, que só pensa em cortar, é ilusório.

A segunda medida é taxar os rentistas e milionários. Impostos sobre grandes fortunas, tributar dividendos e o lucro sobre aplicações financeiras, aumentar a alíquota máximo de Imposto de Renda sobre as rendas mais altas e reduzir para a base da pirâmide, aumentar a tributação das heranças milionárias. Enfim, aumentar tributos sobre o capital financeiro e as grandes propriedades e reduzir impostos sobre os salários e o consumo. Com isto dá para aumentar as receitas para a seguridade social.

Está na hora dos super ricos pagarem a conta, eles que pagam um nada de impostos, sonegam e sempre foram favorecidos neste país que construiu, ao longo de 500 anos, uma das sociedades mais desiguais e de maior concentração de renda do mundo atual.

*José Ricardo Sasseron foi presidente da Anapar, diretor de Seguridade da Previ e diretor do SEEB São Paulo.

Valcir Araújo

Carreata em Brasília neste domingo. Manifestação ocorreu em mais de 30 cidades brasileiras5128

São Paulo – Manifestantes saíram em carreatas e bicicletadas neste domingo (21) para reivindicar a vacina para toda a população contra a covid-19 e a prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da pandemia. Eles pedem também o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Foi o segundo dia consecutivo desse tipo de protesto, capaz de levar muita gente às ruas sem causar as aglomerações que levam ao grande contágio pelo novo coronavírus. Mesmo durante as concentrações, que antecedem o início do protesto, todos usavam máscaras e mantinham o distanciamento social.

Vacina e auxílio emergencial

Organizadas pelas frentes Brasil Popular Povo sem Medo, com apoio de centrais sindicais e movimentos populares, as manifestações deste domingo estavam previstas 31 cidades dos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio d Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Começou a carreata em Brasília! Muitos carros, bicicletas, todos por #ForaBolsonaro, por vacina, renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida e combustível baratos, precisa de um governo brasileiro, com compromisso com o desenvolvimento e a dignidade humana”, disse a presidenta do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

Já são 70 os pedidos de impeachment protocolados na Câmara. Nenhum deles foi colocado para análise pelo ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ). E a eleição de Arthur Lira (PP-AL), apoiada por Bolsonaro, torna o acolhimento das denúncias ainda mais difícil. 

Outras reivindicações dos manifestantes são o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a proteção ao emprego, além da prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da pandemia. Para as centrais sindicais e os movimentos sociais, o benefício entre R$ 200 a R$ 250, negociado entre Congresso Nacional e o governo, é insignificante diante do avanço da pobreza no país.

Confira fotos de carreatas pelo país neste domingo

Distrito Federa (Foto: redes sociais)
Curitiba (Foto: redes sociais)
Distrito Federal (foto: redes sociais)
Joinville (Foto: redes sociais)
Brasília (Foto: redes sociais)
Ribeirão Preto, SP. (Foto: redes sociais)
Teresina (Foto: redes sociais)
Brasília (Foto: redes sociais)
Vitória (Foto: redes sociais)

Redação: Cida de Oliveira

Como informado no último dia 13, o CNU – Comando Nacional Unificado, o qual o SITRAMICO-RJ faz parte junto com outros Sindicatos, encaminhou ofício ao patronato que estava intransigente na sua sanha de incluir cláusulas ruins para os trabalhadores como obrigatoriedade de trabalhar aos domingos sem hora extra e a imposição de reajuste dos salários abaixo da inflação.

Mas, com a união e esforço dos Sindicatos conseguimos arrancar essa nova reunião.

Só a unidade permanente entre os trabalhadores, com suas entidades sindicais, e dos Sindicatos entre si, poderão conduzir a classe trabalhadora à consciência de seu real valor para a sociedade.

Nova rodada foi marcada para dia 23/02, acompanhe nossos informativos.

O momento é de resistência com unidade na luta!

A Diretoria