Importante: Atendimento da assistência médica do SITRAMICO-RJ
Considerando-se a atual situação do covid19 e seguindo as orientações e determinações dos órgãos governamentais, informamos que a partir de Sexta – feira 26 de Março de 2021 ao dia 05 de Abril estaremos funcionamento com o horário reduzido.
- POLICLÍNICA DEL CASTILHO 29/03/2021 – Segunda-feira (07:30h às 17:00h) 01/04/2021 – Quinta-feira (07:30h às 17:00h)
- CENTRO MÉDICO SUBURBANA 29/03/2021 – Segunda-feira (07:30h às 17:00h)
- CIMMAL 29/03/2021 – Segunda-feira – (07:30h às 13:00h) 30/03/2021 – Terça-feira – (07:30h às 13:00h) 31/03/2021 – Quarta-feira – (07:30h às 13:00h)
- CIMENI 29/03/2021 – Segunda-feira (07:30h às 17:00h) 31/03/2021 – Quarta-feira (07:30h às 13:00h)
- CENTRO MÉDICO 25 DE AGOSTO 26/03/2021 – Sexta-feira (07:30h às 17:00h) 29/03/2021 – Segunda-feira (07:30h às 13:00h) 30/03/2021 – Terça-feira (07:30h às 13:00h) 31/03/2021 – Quarta-feira (07:30h às 13:00h)
Coleta até as 10:00h
Voltaremos ao atendimento normal na segunda-feira dia 05/04/2021.
Considerando-se a atual situação do covid19 e seguindo as orientações e determinações dos órgãos governamentais, informamos que a partir de Sexta – feira. 26 de Março de 2021, estaremos com o atendimento reduzido.
Horário de funcionamento:
- 26/03/2021 – Sexta-Feira – (Fechado)
- 27/03/2021 – Sábado – (Fechado)
- 29/03/2021 – Segunda-Feira – (07:30h às 17:00h)
- 30/03/2021 – Terça-Feira – (Fechado) 31/03/2021 –
- Quarta-Feira – (Fechado)
- 01/04/2021 – Quinta-Feira (Fechado)
- 02/04/2021 – Sexta-Feira (Feriado)
- 03/04/2021 – Sábado (Fechado) Voltaremos ao atendimento normal na segunda-feira dia 05/04/2021.
Teremos atendimento na Clinica Cimmal 2ª feira. 3ª feira e 4ª feira.
Considerando-se a atual situação do covid19 e seguindo as orientações e determinações dos órgãos governamentais, informamos que a partir de Sexta – feira. 26 de Março de 2021, estaremos com o atendimento reduzido.
Horário de funcionamento:
- 26/03/2021 – Sexta-Feira – (Fechado)
- 27/03/2021 – Sábado – (Fechado)
- 29/03/2021 – Segunda-Feira – (07:30h às 17:00h)
- 30/03/2021 – Terça-Feira – (Fechado)
- 31/03/2021 – Quarta-Feira – (Fechado)
- 01/04/2021 – Quinta-Feira (07:30h às 17:00h)
- 02/04/2021 – Sexta-Feira (Feriado)
- 03/04/2021 – Sábado (Fechado)
Voltaremos ao atendimento normal na segunda-feira dia 05/04/2021. Comunicado Policlínica Del Castilho Teremos atendimento na Clinica Cimmal 2ª feira. 3ª feira e 4ª feira
Covid-19 | Contingências para os próximos dias
A situação da pandemia no Rio de Janeiro se agravou nos últimos dias. Por isso, o Governo do Estado decretou, por meio da Lei 3.906/21, feriado no período de 26 de março e 04 de abril. Alguns feriados foram criados e outros antecipados.
O SITRAMICO-RJ, em total apoio às medidas de segurança e a favor da proteção a vida de todos, informa que no período de 26/03 a 05/04 não haverá atividades e atendimentos (jurídico, homologações, dentista, etc) na Sede e Subsedes do Sindicato.
Como será o atendimento quando retornarmos no dia 06/04?
- JURÍDICO (Telefone/WhatsApp): Trabalhista: 21 999592893 / Previdenciário: 21 975204719 / demais áreas basta ligar: 21 999056602
- HOMOLOGAÇÕES (Telefone/WhatsApp) : orientações 21 32312700
- DENTISTA: Estará sendo reduzida a quantidade de atendimentos e emergências, mantendo dias e horários. Solicitamos atenção para chegar no horário marcado e sem acompanhantes para evitar aglomeração na sala de espera.
- SEDE/RJ: Atendimento Presencial nas terças e quintas, de 10h às 15h, Telefone/WhatsApp 21 32312700 de 2ª a 6ª-feira de 10h às 15h.
- SUBSEDE/DUQUE DE CAXIAS: Atendimento Presencial de terça à sexta, de 09h às 12h, Telefone/WhatsApp 21 26711423.
Importante: dado o novo cenário, a Assembleia de Prestação de Contas do SITRAMICO-RJ, que seria realizada no dia 31/03/2021 de modo presencial, será feita na mesma data, mas de modo online em link que será informado nos próximos dias.
Se possível, fiquem em casa!
A Diretoria
Contribuição Sindical | Uma luta de todos e por todos!
Você sabia que várias iniciativas que influenciam desde a sua remuneração, até a construção de benefícios passa pelas negociações entre empresas e sindicatos? E que, além disso, por lei, o que se negocia durante a campanha salarial se sobrepõe à legislação? Mais do que nunca, hoje é fundamental ter uma categoria unida e principalmente um Sindicato forte para garantir os ganhos nos acordos e convenções.
Por isso informamos que todos os anos, no mês de março, é cobrada a Contribuição Sindical. Esta taxa garante que as entidades sindicais possam exercer, de maneira plena, a representatividade dos trabalhadores nas negociações, mas também que mantenham a infraestrutura necessária para o pleno funcionamento do Sindicato e a execução de atividades como Assessoria Jurídica em causas trabalhistas, estudos, fiscalização das condições de trabalhos, entre outras várias atribuições. Vale lembrar que de acordo com o de acordo com o previsto nos artigos 578, 579 e 580 da CLT a contribuição sindical tornou-se facultativa.
O SITRAMICO-RJ precisa do seu apoio, por isso, autorize o desconto referente a um dia de trabalho e fortaleça a nossa luta pela preservação de salários e empregos! Você pode manifestar sua contribuição clicando aqui
Apoie e contribua com a nossa luta! Juntos somos mais fortes!
A Diretoria
CCT 2021 | Sindicatos na briga pela recuperação da inflação
Reprodução do Boletim 18/2021 |
Após a publicação do último informativo (n.18/2021) do SITRAMICO-RJ em torno da CCT 2021, fomos comunicados sobre o encerramento do processo de mediação, por decisão do Ministro Vice-presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho, Luiz Philippe Vieira De Mello Filho, ainda na segunda, dia 22/03/2021.
Para que fosse possível prosseguir com a mediação ambas as partes envolvidas (Trabalhadores e empresas) deveriam estar de acordo. Na reunião do último dia 18, o SINDICOM, Sindicato Patronal, recusou-se a participar da mediação, decretando assim a extinção das discussões no TST.
Mesmo com os obstáculos impostos pelas empresas, os Sindicatos que compõem o CNU – Comando Nacional Unificado, tem buscado a evolução das propostas nas mesas de negociação. No decorrer das seis rodadas, os sindicatos conseguiram a derrubada da pauta patronal, que apresentava duras perdas para os trabalhadores, a evolução de uma proposta de abono e, ainda, o descongelamento dos salários, que havia sido proposto na primeira rodada. Entretanto, para evoluir a proposta, precisamos da participação de todos os trabalhadores!
Conforme edital do dia 25/02/2021 publicado no site do SITRAMICO-RJ, entre os dias 29/03 e 01/04 o SITRAMICO-RJ realizará assembleias para deliberar sobre:
- Deflagrar o estado de greve por tempo indeterminado a partir das 00h00 do dia 09 de abril de 2021;
- Instaurar Dissídio Coletivo Econômico perante o E. Tribunal Regional do Trabalho da 1ª região, ressalvando a necessidade do “comum acordo” do SINDICOM;
- Em caso de aprovação do item “a” ou “b”, aprovar assembleia aberta em caráter permanente;
- Aprovação da proposta abaixo, apresentada pelo SINDICOM, como forma de manter a Convenção Coletiva:
Vale lembrar que a inflação do período foi de 5,45% (INPC)
- Reajuste Salarial: 3% para os empregados com salários até R$ 14.269,16 (com periculosidade em 31.12.2020). Parcela fixa de R$ 428,07 para empregados com salários superiores a esse limite, observados os demais critérios da cláusula
- Abono: R$ 3.585,00 para empregados com salário até R$ 10.050,09 (com periculosidade em 31.12.2020);
- Piso: R$ 2.250,00 acrescido de periculosidade quando devido.
- Cesta básica: R$ 465,00 por mês, para empregados com salário até R$ 6.243,62 (com periculosidade, em 31.12.2020)
- Vale Refeição: R$ 39,14 (por vale);
- Salário-família: R$ 38,00 por mês;
- Pagamento mínimo do ATS: R$ 788,00;
- Auxílio-Creche: R$ 828,00 por mês;
- Auxílio-Acompanhante: R$ 501,00 por mês;
- Auxílio Dependente Excepcional: R$ 1.078,00 por mês;
- Auxílio-Funeral: R$ 4.225,00;
- Bolsas de Estudos: R$ 562,00 (para suprir entrada da BR na CCT, houve aumento de apenas 30% na quantidade convencionada);
- Indenização sábado: R$ 1.909,00
- Indenização domingo: R$ 3.478,00.

Importante: realizaremos uma assembleia virtual no dia 1º/04 (quinta-feira) às 19h00, pela Plataforma Zoom. Acesse clicando aqui
Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social
Fonte: EBC | Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Niterói, Axel Grael, decidiram decretar medidas rígidas de isolamento social, com o fechamento do comércio não essencial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva conjunta, em Niterói. As medidas vão vigorar de 26 de março até 4 de abril, quando serão revistas, podendo ser suspensas ou mantidas.
Haverá atendimento presencial apenas de serviços essenciais, teletrabalho para funcionários públicos. Permanecerão fechadas creches, escolas, universidades, cursos de idiomas e autoescolas. Será proibida a permanência em vias públicas entre as 23h e as 5h. Ficam fechados para atendimento presencial museus, bibliotecas, bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques.
As lanchonetes, restaurantes e bares poderão funcionar com entregas a domicilio, drive-thru e retiradas. Poderão funcionar comércio de alimentos, bebidas, supermercados, açougues, padarias, assim como bancos, lotéricas, comércio atacadista, feiras livres, postos de combustíveis e revenda de gás, mecânicas, lojas de autopeças, hotelaria, transporte de passageiros, indústrias, call centers e funerárias, entre outros segmentos essenciais. As praias permanecem fechadas para banho ou permanência na areia, sendo tolerado apenas a prática de exercícios individuais.
O prefeito de Niterói explicou que o objetivo foi tomar medidas integradas com o Rio, cidade que recebe diariamente um grande contingente de trabalhadores niteroienses. “Procurei o prefeito Eduardo Paes porque Niterói já ia tomar medidas de restrições e achei importante que fizéssemos isso de uma forma integrada. Nossas cidades não são ilhas, sofrem da falta de ação das cidades vizinhas, que geram sobrecarga na nossa rede hospitalar. Estamos vivendo o momento mais crítico da trajetória da pandemia, nos preocupa demais. As coisas estão acontecendo muito rápido”, disse Grael.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que as medidas não são agradáveis, principalmente do ponto de vista econômico, mas extremamente necessárias para garantir a vida. Ele negou que tenha se atrasado no decreto das medidas.
“Nenhum de nós toma as decisões hoje felizes, mas por necessidade. Entendemos os aspectos econômicos, mas ouvimos a ciência. Ninguém aqui é alarmista, deixa de se preocupar com problemas sociais, mas entendemos que o fundamental é a preservação de vidas. A gente fez de tudo para não tomar essas medidas, mas elas são necessárias. É preciso que as pessoas entendam que este processo é inevitável. Nós estamos tomando as medidas no tempo certo”, disse Paes.
Os decretos serão publicados nos respectivos diários oficiais dos municípios de Niterói e do Rio, com o detalhamento das medidas.
Repercussão
Em nota a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) se manifestou favorável às decisões dos governos do Rio de Janeiro e de Niterói. “Neste contexto encontram-se o novo auxílio emergencial à população mais vulnerável, a continuidade das ações de apoio creditício às empresas de pequeno porte, bem como as restrições temporárias relacionadas a ambientes de aglomeração de lazer”.
O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) também apoia as medidas restritivas, mas pede uma contrapartida. “Esperamos ter alguma contrapartida dos governos federal, estadual e municipal quanto à não cobrança de impostos ou uma postergação, já que dez dias em 30 dias é um terço de nossa receita”, mostra a nota assinada pelo presidente da instituição, Alfredo Lopes.
Para a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio), “a implementação de uma medida extrema como o lockdown de forma isolada não se afigura como suficiente para conter a contaminação da doença”. A entidade cobra a abertura de novos leitos e mais vacinas.
CCT 2021 | Sindicatos na briga pela recuperação da inflação
Após doações e investimentos envolvendo milhões com aquisições e fusões, empresas alegam falta de dinheiro e tentam impor perdas aos trabalhadores
Em respeito a decisão dos trabalhadores durante as assembleias realizadas após a sexta rodada de negociações, na última sexta-feira, 18, o SITRAMICO-RJ, junto com demais Sindicatos que compõem o CNU – Comando Nacional unificado – e a Federação Nacional esteve na mediação online para a CCT 2021 das distribuidoras de combustíveis e lubrificantes promovida pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho. A reunião envolveu Sindicatos de diferentes estados e Federações. Neste momento, a unidade sindical é fundamental para a evolução da proposta. Os sindicatos pleiteiam reajuste de 5,45% (INPC do período). A alegação das entidades é de que se somado o ano de 2020, apenas nos últimos cinco anos, houve a corrosão dos salários na ordem de 7%.
Só unidos e mobilizados vamos conquistar uma proposta digna
Ainda na mediação, a resposta das empresas foi uma repetição dos discursos apresentados nas rodadas de negociação ocorridas desde janeiro. Falaram sobre as perdas durante a pandemia, da redução dos lucros das companhias e utilizaram pequenas empresas como desculpa para arrochar ainda mais os trabalhadores.
Por fim, o SINDICOM declinou da mediação e recusou-se a dar continuidade ao processo. Neste momento, a decisão sobre a mediação está nas mãos do Ministro Vice-presidente do TST. Estamos aguardando as novidades para decidir o rumo a ser tomado. Esta é uma briga para barrar a desvalorização dos trabalhadores e diminuir os impactos da pandemia no orçamento das famílias.
Fiquem atentos aos nossos informes! Essa é uma campanha salarial decisiva!
CCT 2021 | Sindicatos de todo Brasil entram com pedido de mediação no TST
O SITRAMICO-RJ informa que entrou com pedido de mediação no TST- Tribunal Superior do Trabalho para retomar as negociações em torno da CCT 2021. A proposta apresentada pelo SINDICOM nas negociações salariais foi rejeitada Brasil afora tendo em vista o arrocho nos salários.
Além dos Sindicatos que compõem o CNU – Comando Nacional Unificado, as entidades que integram a Federação Nacional também entraram com o pedido de mediação, estes sindicatos juntos concentram mais de 90% dos trabalhadores da categoria profissional.
Vale lembrar, que na reunião, as companhias tentaram impor aos trabalhadores goela abaixo a proposta apresentada no fim de fevereiro, que registra perda de 2,45% nos salários, tendo como base a inflação do período (INPC:5,45).
As companhias também recusaram uma nova prorrogação da CCT em vigor numa tentativa de forçar a aprovação da proposta apresentada na rodada anterior. Vale lembrar que desde a Reforma Trabalhista aprovada no Governo Temer, por pressões do empresariado, tirou uma das maiores proteções que o trabalhador tinha, entre outras, que é a ULTRATIVIDADE.
Fiquem atentos e mobilizados! Todas as novidades serão divulgadas no nosso site e nas redes sociais do SITRAMICO-RJ.
A Diretoria
O que é ser profissional de saúde no país mais desgovernado em um ano de pandemia
A covid é devastadora, e ainda há pessoas que ignoram o perigo. Só se dão conta quando perdem alguém. Daí já é tarde demais
Marcelo Seabra/Ag. Pará/Fotos Públicas

Profissionais de saúde acompanham pacientes em sessão de fisioterapia recreativa em Santarém (PA). Um ano de cuidados138
A enfermeira Libia Bellusci, 37, sentiu na pele o que sentem muitos pacientes de covid-19 dos quais ela cuidou ao longo de um ano de pandemia, e ainda cuida. Ela foi infectada no ano passado pelo coronavírus e as sequelas da doença afetaram sua capacidade respiratória, forçando-a a deixar um de seus dois empregos. Recentemente, ela deixou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na cidade do Rio de Janeiro. E hoje trabalha apenas no Complexo Estadual Getúlio Vargas, mais precisamente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Penha, zona norte da capital fluminense.
Ao longo desse um ano na linha de frente da pandemia, ela lamentou o persistente negacionismo do presidente da República, Jair Bolsonaro. “Ele banaliza o lockdown e encoraja os brasileiros a fazerem o mesmo, dizendo que a pandemia é ‘mimimi’ e ‘frescura’. Infelizmente, dessa forma, as coisas podem piorar”, disse.
A percepção de Libia é fincada na realidade. Além de testemunhar a tragédia brasileira todos os dias, em janeiro, um estudo australiano considerou o Brasil o pior país do mundo na gestão da pandemia entre 98 nações.
Um ano de pandemia sem vacina
Além de encorajar aglomerações, desencorajar o uso de máscaras, dizer que a pandemia é uma “gripezinha”, Bolsonaro conseguiu bagunçar até mesmo aquele que era um dos grandes orgulhos nacionais: o Programa Nacional de Imunização (PNI), reconhecido mundialmente por sua eficiência.
Acontece que o atraso na vacinação complica ainda mais a situação dos trabalhadores da saúde. Nem todos eles foram imunizados contra a covid-19 no Rio de Janeiro, como explicou Libia. “Há muitos trabalhadores da saúde com medo de morrer. Há alguns em home care, hemodiálise e clínicas que não foram imunizados ainda”, lamentou.
Com poucas doses de vacina disponíveis, o Brasil permitiu o surgimento de um vírus para chamar de seu: o P1, que surgiu em Manaus. Mais resistente e transmissível, a nova variante mudou o perfil dos pacientes com covid-19, além de ter lotado as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), levando os sistemas público e privado do Brasil à beira de um colapso sem precedentes na história do país.
“Hoje, percebemos que os pacientes são mais jovens – entre 25 e 50 anos – e com quadros mais graves também”, disse Libia.
Desumanização
Medo é o que frequentemente sente a auxiliar de enfermagem Juliana Karine Machado Rodrigues, do Hospital de Caridade São Vicente de Paula, em Jundiaí, interior de São Paulo. “Quando a pandemia começou, eu fiquei longe da minha casa por meses, distante da minha filha, por medo de infectá-la. A pandemia desumanizou a rotina de trabalho, não por culpa dos trabalhadores, mas por causa do medo que eles sentem”, apontou.
Recentemente, Juliana retornou de breves férias e, quando voltou ao trabalho, encontrou um cenário desolador. “Na minha primeira noite de trabalho, ocorreram 22 hospitalizações e quatro mortes por covid”, lamentou.
Heróis?
A pandemia também escancarou as desigualdades sociais no Brasil e com o setor de saúde não foi diferente. A crise sanitária levou os trabalhadores à completa exaustão, não somente como consequência da pandemia, mas também porque muitos deles são forçados a ter dois trabalhos para melhorar seus salários.
“A média salarial de uma técnica em enfermagem aqui, em Belo Horizonte (Minas Gerais), é R$ 1.400 brutos. Isso significa que muitos terminam por trabalhar em dois, às vezes três lugares diferentes para ganhar mais”, disse a técnica em enfermagem Flavia Tatiana da Silva, 39, que trabalha no Hospital Baleia, na capital mineira.
Trabalhadoras como Flavia não deveriam ter múltiplos empregos para sobreviver. A prática de trabalhar desse modo fragiliza profissionais e pacientes, aumentando ainda mais os riscos de infecção. Um trabalho e um salário deveriam ser o bastante.
A péssima gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro tem sido desastrosa – até mesmo criminosa. E os trabalhadores – particularmente da área de cuidados – tem um grande papel a desempenhar para ajudar a parar a propagação do vírus.
Ingerência
Isso inclui o pagamento de um salário-mínimo decente. Significa garantir que as trabalhadoras e trabalhadores tenham Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Significa disponibilizar-lhes vacinas e testes rápidos. Os trabalhadores devem receber treinamento em doenças infecciosas e licença-médica remunerada. Mais importante ainda, eles devem ter sindicatos fortes.
Por essa razão, a Rede Sindical Brasileira UNISaúde, liderada pela UNI Americas, braço latino-americano da UNI Global Union, entregou uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda, por crimes de genocídio e contra a humanidade, com o intuito de responsabilizá-lo por sua omissão e ações deliberadas que colocam em risco os profissionais de saúde e a população brasileira como um todo.
Além disso, a UNI Global Union, que representa 2 milhões de trabalhadores da saúde no mundo, incluindo o Brasil, lançou diretrizes abrangentes para o trabalho seguro na área da saúde. Infelizmente, um ano após o início da pandemia, os profissionais de saúde do Brasil dizem que os governos – nas esferas federal, estadual e municipal – e empregadores do setor privado não aprenderam as lições.
Por isso, Flávia fez um apelo: “A covid é uma doença devastadora e perigosa. As pessoas não sabem o que está acontecendo e só quando perdem alguém é que se dão conta”.
Então, é tarde demais.
Petroleiras em luta: ‘Os sindicatos são a nossa última trincheira’
Debate virtual promovido pela Federação Única dos Petroleiros mostrou dificuldades enfrentadas pelas trabalhadoras da Petrobras ante a pandemia e o desmonte da maior estatal brasileira
FUP/reprodução

Cristiane Barroso, Cibele Vieira e Rosângela Buzanelli Torres. Petroleiras se mobilizam por manter direitos das trabalhadoras ante desmonte da estatal e os riscos da pandemia222
São Paulo – Num cenário majoritariamente masculino e machista, em que petroleiras representam apenas 17% do total de trabalhadores da Petrobras, a luta das torna-se ainda mais “complicada”. É o que avalia a geofísica Rosângela Buzanelli Torres, única mulher no Conselho de Administração da maior estatal brasileira, de um total de 11 integrantes.
Trabalhadora da companhia há 34 anos, ela foi alçada ao conselho administrativo no último ano, com apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos. “Foram os trabalhadores, o coletivo de mulheres que me alçaram nessa missão de representar a categoria dos petroleiros no Conselho”, disse durante a live “Mulheres que vão à luta”, transmitida nas redes sociais da FUP, na noite desta quarta-feira (10).
Rosângela relembrou que foi “mal avaliada” pelos seus gestores quando, no início da carreira na Petrobras, lutava por melhores condições de trabalho. “Eu era fiscal de equipe sísmica. Dormíamos no trailer ou barraca. Lutava por um banheiro feminino, por um quarto separado. Para dar mais privacidade para as mulheres e também para os homens”.
Mediado por Cristiane Barroso, da diretoria do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) da Bahia, e com a presença também de Cibele Vieira, do Sindipetro de São Paulo, o debate virtual tratou sobre as dificuldades do teletrabalho, imposto pelos impactos da pandemia. Além de destacar os efeitos do desmonte da maior empresa do país no dia a dia das mulheres petroleiras.
Trabalho em casa
Questionada pela reportagem da RBA, Cibele relatou que um levantamento realizado com as petroleiras identificou que aquelas que têm filhos pequenos são as que mais estão sofrendo no atual cenário. “Conheço quem tem trabalhado durante a madrugada”, contou..
Segundo ela, outra dificuldade com o home office repentino é a interação entre os representantes sindicais e os trabalhadores. “Se a gente pode ter acesso ao pessoal no local de trabalho físico, a gente deve ter também acesso a eles no trabalho virtual.”
Rosângela lembrou que o home office precisa de regramento e elogiou o trabalho da FUP e dos sindicatos buscando equilibrar esses novos formatos de trabalho, de forma a manter os direitos já conquistados pelas lutas dos petroleiros. “É preciso se organizar e fortalecer os sindicatos. O que o trabalhador precisa entender é que os sindicatos são a nossa última trincheira.”
Desmonte
Outra questão abordada no debate foi sobre a destruição dos empregos causada pelos desmandos da Operação Lava Jato e o golpe que retirou a presidenta Dilma Rousseff (PT) do governo. “Em 2013, eram 360 mil trabalhadores terceirizados e 87 mil funcionários próprios. Em 2019, esse número caiu para 100 mil terceirizados e 57 mil trabalhadores próprios”, apontou Cibele.
Rosângela falou ainda da gestão de Graça Foster, que presidiu a Petrobras entre 2012 e 2015, sob o governo Dilma. “Uma das coisas que ela fez na empresa foi estimular as políticas de igualdade de gênero”, lembrou. “Estimulou programas importantes de combate ao assédio moral e sexual, de combate à homofobia. Nesse aspecto, a gente avançou bastante na gestão dela. Implementou muitos programas importantes nessa questão de justiça e igualdade. Até o golpe chegar e o governo de homens brancos surgir.”
Assembleia De Prestação De Contas – Exercício 2020
Conforme publicado no Jornal Expresso do dia 11/03/2021, o SITRAMICO-RJ informa que realizará a Assembleia Geral Ordinária para Prestação de Contas do Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2020, no dia 31 de março de 2021, na Sede do Sindicato, à Rua México, n° 11, Centro, Rio de Janeiro – RJ, em primeira convocação e única convocação às 17h00, com qualquer número de sócios presentes, com a seguinte Ordem do dia:
- Prestação de Contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2020 com parecer do Conselho Fiscal.
O SITRAMICO-RJ informa que serão seguidos todos os protocolos de segurança em virtude da pandemia e solicita que todos compareçam de máscara.
Mais...
CCT 2021 | Revoltante
Em nova reunião, empresas insistem na mesma proposta rebaixada

Em respeito a decisão dos trabalhadores em assembleia, no dia 12/03, o CNU – Comando Nacional Unificado, reuniu-se com o SINDICOM para uma nova rodada de negociações em torno da CCT 2021. Na primeira semana de março, as assembleias realizadas no Rio de Janeiro rejeitaram a proposta apresentada pelas empresas na quinta rodada.
As empresas querem que os trabalhadores paguem a conta da pandemia
Na reunião, as companhias mantiveram o discurso tentando impor aos trabalhadores goela abaixo a proposta apresentada no fim de fevereiro, que registra perda de 2,45% nos salários, tendo como base a inflação do período (INPC:5,45). Além disso, as companhias recusaram uma nova prorrogação da CCT em vigor numa tentativa de forçar a aprovação da proposta apresentada na rodada anterior. Vale lembrar que desde a Reforma Trabalhista aprovada no Governo Temer, a possibilidade de prorrogação de acordos e convenções coletivas durante o período de negociações está nas mãos das empresas.
CNU na luta contra o arrocho salarial
Outro ponto importante é que a recusa da proposta pelos trabalhadores também permite o acionamento de outras instâncias para que seja possível evoluir a proposta. Por conta disso, o CNU está organizando os materiais necessários para entrar com um processo de mediação no TST – Tribunal Superior do Trabalho nos próximos dias.
Fiquem atentos e mobilizados! Todas as novidades serão divulgadas no nosso site e nas redes sociais do SITRAMICO-RJ.
CCT 2021 | Nova reunião hoje
A partir das 10h da manhã, o CNU – Comando Nacional Unificado, reúne-se com o SIDICOM para a continuidade das negociações salariais. Após a rejeição da proposta nas assembleias realizadas na primeira semana de março, o CNU – Comando Nacional Unificado – conseguiu a continuidade das negociações junto as empresas distribuidoras de combustíveis e lubrificantes.
No dia 8 de março, os sindicatos enviaram um ofício ao SINDICOM solicitando a reabertura da negociação com agendamento da 6ª rodada de negociação e a prorrogação da Convenção Coletiva de Trabalho 2020 para que não haja nenhum tipo de prejuízo para os trabalhadores.
A proposta apresentada na última rodada foi levada para deliberação dos trabalhadores entre os dias 2 e 5 de março. As assembleias foram realizadas em sistema de voto secreto, a fim de dar segurança e conforto ao (à) trabalhador (a) na hora de manifestar sua decisão. Na ocasião, as bases rejeitaram a proposta apresentada pelos patrões e aprovaram a possibilidade dos Sindicatos entrarem com um processo de mediação.
Brasil tem 1,5 milhão de profissionais ‘invisíveis’ no combate à covid-19
Contingente desses trabalhadores auxiliares, geralmente terceirizados, tem baixos salários e grandes riscos de contaminação e morte
Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Em um ano de pandemia, esses profissionais estão cada vez mais estafados, desanimados, expostos aos vírus e com medo
São Paulo – Pelo menos 1,5 milhão de profissionais da saúde “invisíveis” atuam na linha de frente de combate à covid-19 nos hospitais brasileiros. São técnicos e auxiliares de enfermagem, motoristas de ambulância, maqueiros, agentes de manutenção, limpeza e segurança das unidades de saúde.
Outros operam equipamentos de raios-X, cozinham para pacientes internados e funcionários, fazem análise laboratorial, trabalham na farmácia, são recepcionistas e pessoal administrativo e agentes comunitários de saúde. Todos são fundamentais no atendimento à população que necessita de cuidados. No entanto, não são lembrados como tais pela população – daí o termo “invisíveis”.
A maior parte é terceirizada, recebe baixo salário e não conta com equipamentos de proteção individual adequados. Em comum, todos têm uma jornada cansativa, em ambiente estressante. E ainda estão expostos à contaminação pelo coronavírus e suas variantes, à doença e óbito.
Passado um ano das primeiras mortes pela covid-19 no Brasil – já são mais de 266 mil mortos e mais de 11 milhões de contaminados pelo coronavírus e suas variantes –, esses profissionais “invisíveis” estão cada vez mais cansados, estafados, angustiados, tristes pelo adoecimento e morte de colegas e, sobretudo, com medo.
Alto risco de contaminação
“Em um ano de regime pandêmico, com grande número de contaminados e óbitos, esses profissionais de saúde enfrentam muitas dificuldades. Faltam ânimo e interesse para trabalhar em um ambiente com alto risco de contaminação, em que as condições de trabalho são insatisfatórias, precarizadas, muitas vezes sem vínculos permanentes, sem garantias e salários decentes”, disse à RBA Maria Helena Machado, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), vinculada à Fiocruz.
Por outro lado, gestores e a grande parte da população foram incapazes de aprender o suficiente com a pandemia que caminha para o descontrole no país, avalia Maria Helena. Ainda faltam empatia, solidariedade e fraternidade em relação aos profissionais de saúde, sejam eles visíveis ou invisíveis.
“A pandemia recrudesceu de maneira perigosa. Cada dia mais contaminação, menos gestão pública e menos trabalhadores. Há um egoísmo. Estamos nos aglomerando e desrespeitando o isolamento. Muitos que têm todas as condições não ficam em casa, não usam máscaras, não fazem higienização das mãos. É um total desrespeito com os profissionais que fazem o melhor, apesar da estafa e da ausência de medidas de proteção”, ponderou.
Para saber o que pensam e sentem esses trabalhadores e como são suas condições de trabalho no âmbito da pandemia, Maria Helena coordena uma pesquisa em andamento desde fevereiro. Com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), a pesquisa vai trazer informações para a formulação de propostas de melhorias para o sistema de saúde.
Para participar, o profissional de saúde que atua nas áreas mencionadas deve preencher questionário online. Clique aqui para acessar.
CCT 2021 | Negociações continuam na próxima sexta-feira, 12
Após a rejeição da proposta nas assembleias realizadas na primeira semana de março, o CNU – Comando Nacional Unificado – conseguiu a continuidade das negociações junto as empresas distribuidoras de combustíveis e lubrificantes. A reunião está agendada para a próxima sexta-feira, 12/03.
No dia 8 de março, os sindicatos enviaram um ofício ao SINDICOM solicitando a reabertura da negociação com agendamento da 6ª rodada de negociação e a prorrogação da Convenção Coletiva de Trabalho 2020 para que não haja nenhum tipo de prejuízo para os trabalhadores.
A proposta apresentada na última rodada foi levada para deliberação dos trabalhadores entre os dias 2 e 5 de março. As assembleias foram realizadas em sistema de voto secreto, a fim de dar segurança e conforto ao (à) trabalhador (a) na hora de manifestar sua decisão. Na ocasião, as bases rejeitaram a proposta apresentada pelos patrões e aprovaram a possibilidade dos Sindicatos entrarem com um processo de mediação.