Brasil chega a 99,3% das crianças até 5 anos registradas em cartório
Fonte: Brasil de Fato (Rio de Janeiro) – O Brasil tinha 99,3% das crianças de até 5 anos de idade com registro civil em 2022. Em termos absolutos, significa dizer que das 15,3 milhões de meninas e meninos dentro dessa faixa etária, 15,2 milhões tiveram o nascimento registrado em cartórios. O percentual indica evolução em relação à marca de 97,3%, apurada pelo Censo de 2010.
Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022 divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de registro antes de a criança completar 1 ano foi de 98,3% em 2022, crescimento de 4,5 pontos percentuais em relação aos dados de 2010 (94,8%).
O registro civil em cartório, além de tornar oficial para o Estado a existência da pessoa, é o passo inicial para garantir a cidadania, que vai da retirada de documentos – a começar pela certidão de nascimento – a acesso a direitos básicos, como matrícula em escola, vacinação, atendimento médico e inclusão em programas sociais, como o Bolsa Família.
A universalização do registro civil no ano 2030, ou seja, garantir que todas as pessoas tenham reconhecimento oficial, é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O indicador da ONU estipula a universalização de crianças menores de 5 anos, ou seja, até 4 anos. De acordo com o IBGE, se o Brasil levar em conta apenas esse universo, o índice nacional está em 99,2%.
No Brasil, a Lei 6.015/1973 determina que todo nascimento deve ser registrado dentro do prazo de 15 dias, que é ampliado para até três meses em lugares distantes mais de 30 quilômetros da sede do cartório. A Lei 9.534, de 1997, garante a gratuidade do registro.
Em 2007, o governo federal firmou o Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro de Nascimento e Ampliação do Acesso à Documentação Básica. Em 2016, o Marco Legal da Primeira Infância facilitou o registro da criança mesmo sem o nome do pai no documento.
Indígenas
O Censo encontrou 114,2 mil brasileiros de até 5 anos sem registro em cartório, sendo que 10.262 eram indígenas que tinham apenas o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mas que não corresponde ao registro civil nem substitui a certidão de nascimento.
O analista do IBGE José Eduardo Trindade explica que o Rani é um documento que serve para emissão posterior do registro civil, mas, por si só, não garante os direitos da criança. “O Rani é um caminho para o registro civil. O registro civil, sim, que garante os direitos”, afirma.
Ao classificar a população até 5 anos de idade por “cor ou raça”, os dados do IBGE mostram que a média nacional de crianças registradas (99,3%) se aproxima da média para brancos (99,5%), pretos (99,3%), pardos (99,3%) e amarelos (99,1%). Já a média no caso de indígenas chega apenas a 87,5%. São 20.841 indígenas sem registro em cartório.
Mesmo abaixo dos demais, o índice da população indígena representa um salto de 21,9 pontos percentuais desde a contagem censitária de 2010, quando o percentual era de 65,6%. Os demais grupamentos já superavam 97% no censo anterior.
José Eduardo Trindade defende que a abordagem do Estado para fazer aumentar o percentual de indígenas com registro de nascimento deve ser feito com “cuidado muito grande e com respeito à população”.
“O indígena não é obrigado a fazer o registro civil”, lembra. “Mas, ao mesmo tempo, o Estado o protege para que seja feito o registro para que tenha acesso à saúde, educação, auxílios sociais, previdência. É extremamente importante para os indígenas terem os seus direitos assegurados”, emenda.
Recorte regional
O levantamento revela que das cinco grandes regiões do país, apenas o Norte fica abaixo da média nacional, com 97,3% de pessoas até 5 anos de idade com registro de nascimento em cartório.
Entre as unidades da Federação (UFs), Roraima (89,3%) é a única que fica com percentual abaixo de 90%.
Nenhuma UF alcança a universalização. Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais são os estados que mais se aproximam, com 99,7%. O estado mais populoso do país, São Paulo, aparece logo em seguida (99,6%).
Ao se analisar as estatísticas por municípios, o IBGE mostra que 1.908 cidades brasileiras (19,7% do total de municípios do país) tinham 100% das crianças de até 5 anos registradas em cartório. Em 2010, eram 624 (11,2% do total).
No mesmo intervalo de tempo, a quantidade de municípios com cobertura menor que 95% caiu de 441 (7,92%) para 65 (1,17%).
O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com maior parcela de municípios que atingiram a universalização. São 42,1% das cidades gaúchas. Santa Catarina (30,5%) e Minas Gerais (30%) figuram na sequência. São Paulo é o quinto colocado, com 26,2% das cidades.
Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Maranhão e o Distrito Federal não tinham uma cidade sequer com universalização do registro civil.
Dentre os dez municípios brasileiros com os menores percentuais de registros em cartório de crianças até 5 anos, sete ficam em Roraima ou no Amazonas. Os menores índices ficam nas cidades roraimenses Alto Alegre (37,7%) e Amajari (48,1%) e a amazonense Barcelos (62,5%). Cada uma delas tinha mais de mil crianças até 5 anos sem registro.
O analista do IBGE pontua que os três municípios comportam parte da Terra Indígena Yanomami. “São regiões que precisam de atenção maior. Temos que pensar em como incluir todos para terem seus direitos adquiridos”, ressalta.
Expectativa
José Eduardo Trindade considera que o Brasil avançou em relação à cobertura de nascimentos e acredita que o país completará o ODS da ONU até 2030. “Estamos próximos da universalização”.
Como um dos caminhos para facilitar o registro das crianças, ele defende que cartórios tenham mais capilaridade em municípios de grande extensão territorial.
Trindade destaca o Marco Legal da Primeira Infância, instituído em 2016, como um dos fatores principais que justificam o avanço do Brasil entre os Censos 2010 e 2022. Além da possibilidade de registro sem o nome do pai, a lei determinou que estabelecimentos de saúde públicos e privados que realizam partos devem ser interligados, por sistema informatizado, aos cartórios.
Edital de Convocação: Assembleia Geral Extraordinária para deliberação de proposta da NEOGAS
O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr. Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os integrantes da categoria profissional, empregados que trabalham na Empresa NEOGAS DO BRASIL GAS NATURAL COMPRIMIDO S.A., sócios e não sócios do SITRAMICO-RJ, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 19 de agosto de 2024, às 10h00, em primeira e única convocação, com qualquer número de presentes, de forma virtual através do link de videochamada: https://mla.bs/aa82bb09 para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia:
a) Apresentação da proposta da empresa aos trabalhadores;
b) Discussão e deliberação dos trabalhadores sobre a proposta patronal e próximos passos da Campanha Salarial.
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2024.
Ubiraci Pinho
Se maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?
Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – De acordo com a pesquisa As Classes Trabalhadoras, produzida pelo Centro de Análise da Sociedade Brasileira (CASB) e divulgada nesta semana, somente 20% dos brasileiros são contra a taxação de grandes fortunas. O levantamento aponta ainda que 53% são a favor da medida, 20% são contra, 16% não concordam nem discordam e 12% não sabem ou não responderam.
Diante desses resultados, a Campanha Tributar os Super-Ricos, que reúne mais de 70 organizações sociais, entidades e sindicatos, questiona: “Se a maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?”. Não se trata de um pergunta retórica: “Porque os endinheirados não querem fazer valer essa conquista popular quando afeta os seus interesses”.
O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está previsto na Constituição Federal de 1988, mas nunca foi devidamente regulamentado. A campanha propõe cobrar alíquotas anuais modestas: de 0,5%, para patrimônios R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1%, entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% acima de R$ 80 milhões.
Entre os cerca de 210 milhões de brasileiros, apenas 65 mil pessoas têm mais de R$ 10 milhões de patrimônio declarado. Ou seja, o IGF afetaria apenas 0,03% da população. Ainda assim, o Estado poderia arrecadar cerca de R$ 40 bilhões ao ano com a medida. “Esse valor, por exemplo, é quase 8 vezes o orçamento anual do Farmácia Popular”, anota a campanha.

Caixa começa a distribuir R$ 15,2 bi do FGTS a 130 milhões de trabalhadores
Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – A Caixa Econômica Federal começa nesta sexta-feira, 9 de agosto, a distribuição de R$ 15,2 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores cotistas, em conformidade com a decisão anunciada na última quinta-feira, 8. O montante, que corresponde a 65% dos lucros obtidos pelo fundo em 2023, será creditado em 218,6 milhões de contas vinculadas, beneficiando 130,8 milhões de trabalhadores.
O valor a ser distribuído foi calculado com base no saldo de cada conta em 31 de dezembro de 2023. Para determinar a parcela do lucro a ser recebida, os trabalhadores devem multiplicar o saldo por 0,02693258. Ou seja, para cada R$ 1 mil de saldo, o cotista receberá R$ 26,93. De acordo com a Caixa, todos os créditos nas contas virão até 31 de agosto.
Todos os trabalhadores com saldo nas contas do FGTS em 31 de dezembro de 2023 têm direito a receber os valores distribuídos, independentemente de as contas estarem ativas ou inativas.
Saque do FGTS
É importante destacar que os recursos creditados no FGTS só poderão ser sacados em situações específicas previstas na legislação. Entre elas, estão: casos de doenças graves, demissão sem justa causa, aposentadoria e desastres naturais. Além disso, o saldo do FGTS também pode ser utilizado na compra de imóveis residenciais, com algumas restrições. Também segue disponível o chamado saque aniversário, em que o trabalhador pode sacar valores determinados, anualmente, a partir de uma assinatura feita através dos meios oficiais da Caixa.
Como Consultar o Saldo
Os trabalhadores também podem consultar o saldo do FGTS através dos meios oficiais. São eles, o aplicativo FGTS, disponível para dispositivos Android e iOS, ou em qualquer agência da Caixa. O banco também envia o extrato em papel a cada dois meses para o endereço cadastrado; mudanças de endereço devem ser informadas diretamente em uma agência ou pelo telefone 0800-726-0101.
Rendimento do FGTS
Conforme a legislação, o FGTS rende 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o fundo precisa de correções, no mínimo, calculadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Contudo, essa correção não é retroativa e só valerá a partir da publicação do resultado do julgamento. Caso o rendimento anual do FGTS, somado à distribuição dos lucros, fique abaixo da inflação, o Conselho Curador será responsável por definir uma compensação para alcançar o IPCA.
Reunião dos aposentados: breve resumo das discussões
O SITRAMICO-RJ informa que às 11h do dia 31/7, foi realizada de modo híbrido a Reunião dos Aposentados VIBRA. O encontro foi iniciado com a fala da assessoria jurídica, que atualizou os presentes sobre os processos coletivos em andamento. Além disso, a Diretora Jane Sant’Ana salientou a importancia da participação de todos nos movimentos cujo sindicato faz parte.
Veja abaixo alguns temas abordados:
Revisão da vida toda: Silvia Apratto, advogada do sindicato relembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia dado parecer favorável a questão. Como explicado, a revisão da vida toda beneficia quem tinha salários maiores antes de 1994, para que esses valores entrem no grupo das 80% maiores contribuições feitas ao longo da vida do trabalhador e, assim, no cálculo da aposentadoria. No entanto, o entendimento foi modificado já que em outro processo, o STF julgou constitucional e, portanto, válido o Fator Previdenciário e a Reforma da Previdência. Essa nova decisão acabou entrando em conflito com a tese que trata da revisão do benefício. Não há decisão definitiva sobre o assunto ainda.
FGTS (coletivo): Este processo tem como objetivo a recomposição dos saldos de contas de FGTS pelo índice melhor do que TR. Silvia afirmou que o pedido foi julgado parcialmente como procedente, sob alegação de que a remuneração das contas do FGTS não pode ser inferior à da caderneta de poupança. Esta nova base de cálculo, no entanto, seria aplicada em contas ativas nos depósitos efetuados a partir de 2025.
CORREÇÃO DO PPP (NPA e Benzeno): Novamente, o Sindicato detalhou o processo, explicou as linhas de ação no momento e detalhou os principais desafios da ação. Conforme explicado, apesar de não existir prazo para se entrar com ações sobre casos relacionados ao PPP, as empresas são obrigadas a manter esses relatórios por no mínimo 20 anos. Este fato cria algumas dificuldades em relação ao processo, mas o sindicato e as assessorias têm buscado formas de resolver a questão. Por fim, o juiz responsável pela ação renovou a intimação do antigo perito para devolução do valor pago pelo Sindicato. O sindicato peticionou para que independentemente deste fato, seja nomeado novo um perito responsável
AMS: Este processo busca a manutenção da forma de custeio (70x30) e meio de pagamento (desconto em folha) e tendo reajuste com base na faixa salarial para os ex-empregados aposentados e pensionistas da BR, atual VIBRA. Foi explicado que o processo foi ganho em 1ª instância, que a VIBRA recorreu e se está aguardando julgamento do recurso. Paralelo a isso, atualmente há a cobrança para que a empresa comprove (o que não fez até agora descumprindo a liminar) que índice de reajuste está aplicando para o plano desde abril de 2022. O SITRAMICO do Rio de Janeiro foi o primeiro do Brasil a entrar com a ação civil pública.
Isenção IR (Contribuição extraordinária PETROS): Processo coletivo que busca ISENÇÃO no IR em relação às contribuições extraordinárias instituídas pela PETROS, pois há conflito com a lei superior e consequentemente configuração de ilegalidade na bitributação. O STJ determinou a suspensão de todos os processos sobre o tema. No processo ajuizado pelo Sindicato houve recentemente uma decisão do juiz que de acordo com o texto do despacho destaca a busca da entidade pelo “reconhecimento do direito dos substituídos a dedução da base de cálculo do imposto de renda pessoa física (IRPF) sobre seus benefícios de complementação de aposentadoria ou pensão, pagos pela entidade fechada de complementar Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS, do valor das contribuições extraordinárias destinadas ao equacionamento de déficit, que vêm sendo descontadas de seus benefícios complementares, a dedução sem aplicação de limite de 12%, assim como a condenação da ré a restituir o imposto que entende ser indevido. Verifica-se que a questão de direito objeto dos autos foi submetida à sistemática dos recursos repetitivos pela Corte Superior, tendo sido determinada a suspensão de todos os processos em curso no território nacional”.
Reunião com a Petros: O SITRAMICO-RJ informa que no dia 9/7 foi realizada uma reunião entre o Comando Nacional Unificado (CNU) e a Petros para a discussão de temas diversos. Mais detalhes no informe 44/2024 ou no nosso site: www.sitramico-rj.org.br. Infelizmente após a reunião com as entidades sindicais, a Petros aprovou a cisão dos planos da Vibra.
Fiquem ligados! Nossa próxima reunião está prevista para o dia 18/9, às 11h.
Novo jornal disponível para download
Na edição de agosto, o Jornal o Petróleo apresenta a pauta de reivindicações para a campanha salarial do GLP para a Convenção Coletiva 2024/2025, além de textos sobre a CPRM, Semestral das distribuidoras de combustíveis e lubrificantes, entre outros assuntos. Você pode baixar a edição clicando: files/Agosto_2024.pdf
Petros | Sindicatos discutem demandas de aposentados e pensionistas em reunião
O SITRAMICO-RJ informa que no dia 9/7 foi realizada uma reunião entre o Comando Nacional Unificado (CNU) e a Petros para a discussão de temas diversos. Veja abaixo os tópicos abordados:
- Acessibilidade para idosos: Após questionamentos e pressão dos sindicatos, a Petros informou o retorno do atendimento presencial e destacou que há um estudo para a possibilidade de implementação de posto itinerante. Além disso, os representantes da Petros destacaram os esforços para uma comunicação mais acessível e transparente.
- Ausência da VIBRA no Grupo de Trabalho: O CNU denunciou a ausência da patrocinadora no GT que trata da identificação de problemas e soluções na gestão do plano. Apesar de a Petros afirmar que a ausência da VIBRA não prejudica as discussões, as entidades sindicais acreditam que a ausência da empresa tem uma série de reflexos nos debates e estudos propostos. Vale lembrar, que desde a privatização, há grandes dificuldades em agendar reuniões específicas com a VIBRA, sobretudo, ao considerar os assuntos que competem aposentados e pensionistas.
- Cisão dos PPSP Vibra: De acordo com a Petros, do ponto de vista gerencial não haveria mais interferências da Petrobras. Os representantes destacaram que esta foi uma decisão unilateral da empresa a partir da privatização da BR Distribuidora. Foi dito, ainda, que não houve mudanças para os participantes pois as regras se mantém. O CNU entende que há impacto, já que houve alteração no fundo mutualista. Os sindicatos destacaram as inseguranças dos aposentados e pensionistas sobre o tema.
- O plano de equacionamento do déficit: Em resposta os constantes questionamentos dos sindicatos em torno do PED, a Petros afirmou que não vê possibilidade para fim dos equacionamentos, dada a complexidade dos planos e reposição do fundo para a sua perenidade. Destacaram, ainda, que os problemas pelo Sitramico e pela FUP sobre inadimplências e margens foram corrigidos. para que os inadimplentes também pudessem aproveitar facilidades dos juros e prazos nos empréstimos
Em breve teremos reunião sobre o tema com a Patrocinadora, em conjunto com as Federações.
Novo convênio: Ótica Agattha em Duque de Caxias
O SITRAMICO-RJ informa que firmou um novo convênio com a Ótica Agattha. Com esse benefício, os nossos associados terão descontos em armações e lentes de 20 a 40%, a depender do tipo de produto. Veja abaixo os percentuais de desconto a partir do preço de tabela interna da ótica:
- Armações: descontos entre 20 e 40%
- Lentes tradicionais: entre 30 e 40%
- Lentes com tratamento: 15 a 40%
- Lentes fotossensíveis: 15 a 35%
Mais informações:
Endereço: Rua Dr° Laureano,1231-Laureano-Duque de Caxias-RJ
Contato: (21)98854-8724 (Whatsapp)/ (21)2759-6599
Distribuidoras de lubrificantes e combustíveis | Encontro Semestral CCT 2024 na próxima quinta, 8/8
No fim de julho, os sindicatos que compõem o CNU - Comando Nacional Unificado entregaram a pauta para a reunião semestral de acompanhamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT2024). No futuro encontro, trataremos dos eventuais descumprimentos da convenção e construiremos as possíveis soluções para os problemas relatados. A reunião será relizada 8/8. A semestral é um acompanhamento da Convenção Coletiva negociada no início de 2024, que conta com a participação do CNU e SINDICOM, sindicato patronal
CPRM | Nova rodada de negociações na próxima quinta, 8/8
O SITRAMICO-RJ informa que está prevista para o dia 8/8 uma nova rodada de negociações com o Serviço Geológico Brasil – CPRM. A primeira reunião foi realizada em 14/6, mas encerrada sem definição.
A reunião teve como foco os itens listados na pauta de reivindicações construída em assembleia junto aos trabalhadores. Conforme descrito na pauta, os trabalhadores pleiteiam o IPCA, acumulado nos 12 meses, acrescido do percentual de 14,47%, referente a recomposição das perdas salariais acumuladas do período de 2009 a 2023.
Além disso, auxílio alimentação de R$ 1.269,56 acrescido do IPCA; auxílio creche R$ 646,02, acrescido do IPCA; Auxílio a pessoas com deficiência (PcD) – Empregados ou Dependentes Legais R$ 754,23, acrescido do IPCA, entre outros itens.
Mais...
TRR | Negociações encerradas
O SITRAMICO-RJ informa que a Convenção Coletiva de Trabalho 2024/2025 dos trabalhadores que operam como Transportador Revendedor Retalhista (TRR) encontra-se em processo de cadastro no Ministério do Trabalho e Emprego. As negociações foram encerradas com reajuste de 3,26% nos salários e benefícios com pagamento retroativo ao dia 1/5, data-base da categoria.
CUT e demais centrais sindicais farão ato nacional contra os juros altos dia 30
Fonte: CUT Brasil | A CUT e as centrais sindicais realizarão uma manifestação nacional contra os juros altos, no próximo dia 30 de julho (terça-feira), a partir das 10 horas da manhã, em frente ao Banco Central (BC), na Avenida Paulista nº 1804, em São Paulo. Haverá atos também em frente à sede, em Brasília, e nos demais estados onde há representações regionais da instituição.
A data coincide com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá a taxa de juros do país, a Selic.
O movimento sindical considera inaceitável a taxa abusiva praticada pelo Banco Central, que boicota e emperra o crescimento do país e prejudica, principalmente, a classe trabalhadora.
Desde que o BC se tornou independente em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL-RJ), as taxas de juros no Brasil têm atendido as oscilações do mercado financeiro, sem levar em consideração a baixa inflação e a melhora na economia após a posse do Presidente Lula (PT).
Uma pesquisa Quaest, divulgada no último dia 10 deste mês, mostrou que 66% dos brasileiros concordam com críticas de Lula à política de juros do Banco Central, e 23% discordam e 53% dos entrevistados acham que o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, tende a usar critérios técnicos e 28%, que não.
Para o presidente da República, o Brasil não pode continuar com a taxa de juros proibitiva de investimento no setor produtivo. "Então, é preciso baixar a taxa de juros compatível à inflação, que está totalmente controlada. Agora fica-se inventando o discurso de inflação do futuro, o que vai acontecer. Vamos trabalhar em cima do real”, disse o presidente da República em entrevista no mês passado na rádio CBN.
Lula disse ainda que quer atrair mais investimentos para o Brasil e que o Banco Central se comporte, na perspectiva de ajudar esse país. E não de atrapalhar o crescimento.
"O presidente do Banco Central não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, tem lado político e, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar", declarou Lula.
A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, diz ser inadmissível que o presidente do BC, mantenha a atual taxa de juros em 10,5% ao ano, após uma série de quedas de meio ponto percentual, alegando fatores econômicos externos e não analisando a atual conjuntura do Brasil.
“Nós temos um presidente no Banco Central que joga pelo pior, que faz parte dessa elite que tem como projeto apenas o enriquecimento próprio. Ou seja, não tem projeto de país. Campos Neto boicota a economia brasileira. É um absurdo o que ele tem feito em benefício do mercado financeiro”, declarou Juvandia.
Juros altos impedem geração de emprego
A taxa Selic, utilizada como controle da inflação, serve como referência para todas as outras taxas de juros do país e vem se mantendo em patamares elevados há quase três anos. Atualmente está em 10,50% ao ano, a segunda mais alta do mundo.
Apesar do discurso de controle da inflação, diversos estudos demonstram que juros altos são péssimos para o desenvolvimento econômico, o que, por consequência, prejudica a população brasileira, em especial as camadas de mais baixa renda. É a classe trabalhadora que sofre pagando juros altos em financiamentos, cartão de crédito e todas as demais operações financeiras.
Além disso, por atrapalhar o crescimento econômico, não permite uma maior geração de empregos. Outro imenso prejuízo ao país e aos brasileiros é que os juros altos aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo e assim, o comércio fica enfraquecido, a produção diminui e as empresas, sem ter para quem vender deixam de expandir seus negócios, empregando menos trabalhadores.
A CUT sempre afirmou que “um crescimento econômico e uma geração de emprego e renda mais pujantes só não ocorrem devido à manutenção da taxa Selic nesses patamares superiores a 13%. As taxas de juros nas alturas sangram os cofres públicos e emperram o consumo e uma retomada mais forte do crescimento”.
Confira os 10 motivos para a taxa de juros baixar
1 - Aumenta o endividamento das famílias
O percentual de famílias endividadas ficou em 78,8% em junho deste ano, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Os juros altos aumentam o valor das dívidas deixando as famílias cada vez mais afundadas numa crise financeira sem fim.
2 - Crédito mais caro
Contrair um empréstimo financeiro seja para quitar dívidas ou investir num negócio fica muito caro. A Selic determina a taxa de juros cobrada nas operações de empréstimos. Porém, em vez de as instituições financeiras se basearem na taxa Selic para a cobrança de juros, elas cobram além dela. Assim quanto maior a Selic, maior serão os juros cobrados.
3 - Juros altos favorecem o 1% mais ricos do país
A Selic ficar neste patamar só interessa a 1% da elite econômica do país que compra títulos do governo para investimentos (a arrecadação dos governos depende de impostos recolhidos e parte de títulos vendidos no mercado), e a cerca de 10% da classe média que têm aplicações financeiras, pois com a alta dos juros vale mais a pena deixar o dinheiro aplicado em algum título do governo do que abrir uma empresa e gerar empregos, explicou ao PortalCUT o economista e professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor. São os chamados rentistas que vivem dos juros de suas aplicações.
4 - Aumento da dívida pública
A cada aumento de 1% na taxa de juros, a dívida líquida do setor público cresceu R$ 38 bilhões. Como a Selic aumentou 11,75 pontos percentuais entre agosto de 2020 (2%) e dezembro de 2022 (13,75%), o impacto foi de R$ 446,5 bilhões”.
É dinheiro pago por todos os contribuintes para os mais ricos que podem comprar títulos do tesouro nacional, já que têm garantia de pagamento pelo governo federal, a partir da arrecadação de tributos e impostos pagos por todos nós.
5 - Impedem investimentos sociais
Como o governo tem de remunerar os compradores de títulos públicos de acordo com a Selic, a União fica cada vez mais endividada, não sobrando dinheiro para investir em benefícios sociais como o Bolsa Família e o Farmácia Popular, entre outros.
6 – Paralisa obras essenciais
Os bilhões pagos pelo governo federal com a dívida pública impedem também a construção e reparos em estradas, a construção de moradia popular, a construção de açudes, escolas, creches e outros próprios públicos. Há no país milhares de obras paradas, que podem gerar emprego e renda para os trabalhadores e melhorar o caixa das empresas.
7 - Dificulta a compra de bens materiais
A alta de juros também é sentida no crédito imobiliário para a compra da casa própria e nos bens de consumo como geladeiras, fogões, carros, celulares, entre outros. Com as empresas tendo de pagar juros maiores a tendência é transferir para o consumidor essa conta.
8 – Impede a geração de empregos
Sem dinheiro de capital de giro para investimento, tanto grandes como pequenas empresas diminuem as contratações com receio de não conseguir pagar as dívidas, até mesmo por falta de compradores para os seus produtos, já que o endividamento das famílias impede que elas consumam. É um círculo vicioso.
Em junho, a gestora Paramis Capital calculou que o custo financeiro dessa taxa Selic alta em R$ 78 bilhões ao ano para os empresários. Como exemplo, se os juros fechassem o ano em 9%, como era estimado meses atrás, este custo seria R$ 11,1 bilhões menor, de R$ 66,9 bilhões. Em 9,5%, o impacto seria R$ 7,4 bilhões abaixo, de R$ 70,6 bilhões ao ano.
9 – Impede a distribuição de renda
Sem geração de empregos não há renda, sem renda não há consumo, sem consumo as empresas não investem, sem investimento não há empregos... É um círculo sem fim.
10 – Trava a economia
Sem a roda da economia girando o governo não arrecada, sem arrecadação a economia trava e os mais pobres passam fome e a classe média empobrece.
Entenda a definição da Selic
Copom - O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado pelo seu Presidente (hoje, Roberto Campos Neto) e diretores, que define, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia – a Selic.
Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
Banco Central - Criado em 1964, a instituição é uma autarquia de natureza especial, inicialmente comandada pelo Executivo Federal com o propósito de regular, por meio de uma política monetária, a economia brasileira.
Entre as atribuições estão o controle da inflação, garantir a solidez do sistema financeiro, gerenciar a circulação da moeda nacional (em espécie) além de ser o banco dos bancos e o banco do governo.
Isso significa que o BC funciona como uma instituição onde os bancos mantêm contas com suas reservas, que são monitoras a fim de garantir que transações financeiras aconteçam, ou seja que assegurem que os demais bancos terão capital suficiente para arcar com seus compromissos.
É também o banco do governo, que também mantém no BC suas reservas nacionais e internacionais.
Outra responsabilidade do Banco Central, definida por lei, é fomentar o pleno emprego no Brasil.
Autonomia do BC – Em 2021 o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sancionou a Lei Complementar 179 que deu autonomia ao Banco Central. Se antes a instituição era subordinada ao executivo, a partir da lei passou a ter autonomia para, por exemplo, como acontece hoje, manter taxas elevadas de juros como política monetária, tornando-se, portanto, parcial em seu posicionamento, já que penaliza a classe trabalhadora e favorece os rentistas (aqueles que ganham dinheiro com investimentos e não com produção) e o sistema financeiro (os bancos). Em outras palavras, transfere recursos da população ao sistema financeiro, promovendo ainda mais desigualdade no país.
A autonomia, de acordo com a lei, dá poder ao BC que as metas da política monetária sejam estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (Copom), ligado ao próprio banco.
O presidente do Banco Central é escolhido pelo presidente da República e tem mandato de quatro anos. A figura que atualmente ocupa o cargo é o declarado apoiador de Bolsonaro, Roberto Campos Neto, que de acordo com o movimento sindical tem agido para boicotar o atual governo com a manutenção toda taxa básica de juros em patamares elevados.
De acordo com a lei, apenas o Senado tem o poder de avaliar a conduta do presidente do Banco Central. Desta forma, é o Senado que pode decidir a permanência dele no cargo.
Política monetária / Selic
Por ter a finalidade de controlar e alcançar as metas de inflação do país, o Banco Central define, por meio da política monetária, qual a taxa de juros básica a ser aplicada no país. É conhecida como Selic e serve de referência para todas as transações financeiras realizadas, desde empréstimos pessoais a juros do cartão de crédito, passando por operações que movimentam a economia do país como os financiamentos destinados à produção nos mais diversos setores.
Ou seja, não somente o cidadão, mas também o setor produtivo – as empresas, o comércio, as indústrias, a agricultura e a pecuária também ficam submetidas a tal política.
Após oito anos, governo realiza 5ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência
Fonte: CUT Brasil - “Nada sobre nós, sem nós”. Esse é um lema muito usado em diversos países e que exprime a luta e reivindicação de quem sabe o que é melhor para si. Nesta linha, ocorre, entre este domingo (14) e quarta-feira (17) a 5ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência, organizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, que há oito anos, desde o golpe da presidenta Dilma Rousseff, não era realizada.
A Conferência Nacional foi precedida das conferências regionais - estaduais e municipais -, e por voltar a ter o caráter de ampla participação social, tem sido motivo de celebração pelas organizações sociais.
Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, junto com o Coletivo Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da Central chamou atenção para o momento político.
“Destacamos a importância do retorno das Conferências Nacionais, impedidas de ocorrer no desgoverno negacionista anterior, pela descrença e desvalorização do controle social”, diz trecho da nota, também assinada pela Intersindical (Central da Classe Trabalhadora).
Conferência
O tema geral desta edição é "O cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência: construindo um Brasil mais inclusivo", e está estruturado em debates sobre cinco eixos temáticos.
São eles: “Estratégias para manter e aprimorar o controle social assegurando a participação das pessoas com deficiência”; “Garantia do acesso das pessoas com deficiência às políticas públicas e avaliação biopsicossocial unificada”; “Financiamento da promoção de direitos da pessoa com deficiência”; “Cidadania e Acessibilidade”, e “Os desafios para a comunicação universal”.
Para o integrante do Coletivo Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiências da CUT, Carlos Maciel, também diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (SINPRO-DF), há questões centrais para a classe trabalhadora neste momento.
Entre elas, a retomada do processo eleitoral democrático para o Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência) como ocorria até 2018, com eleição direta de todas as entidades da sociedade civil.
Ainda sobre o regaste de processos democráticos de representação, o coletivo defende, segundo Maciel, o retorno da representação dos Conselhos Estaduais de Direitos das Pessoas com Deficiência, assim como dos representantes dos Conselhos Municipais dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
“Acreditamos que com essas deliberações, já será um avanço dentro do Eixo 1 - Estratégias para manter e aprimorar o controle social assegurando a participação das pessoas com deficiência”, afirma o dirigente.
Uma outra reivindicação que deve ganhar peso para o coletivo é a garantia do acesso das pessoas com deficiência às políticas públicas e avaliação biopsicossocial unificada.
A avaliação biopsicossocial é um mecanismo que conta com profissionais de diversas áreas - médicos, psicólogos, assistentes sociais, entre outros, a fim de validar e identificar uma deficiência, e é apontada como uma forma de qualificar este tipo de classificação.
“Popomos que seja deliberada a implementação, ainda este ano, da avaliação biopsicossocial unificada. A construção foi amplamente debatida com a sociedade civil e necessita de sua aplicação em todas as políticas públicas que visam à inclusão das pessoas com deficiência”, afirma Maciel.
Segundo o governo federal, o evento receberá cerca de 1,2 mil pessoas, entre 720 delegados de todo o país, conselheiros, movimentos sociais, gestores e autoridades públicas.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, e a secretária nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Anna Paula Feminella, estarão na abertura da conferência.
Encaminhamentos
A expectativa é de que um total de até 90 propostas sejam aprovadas pela Plenária Final da Conferência, a ser realizada no último dia do evento. Durante a sessão, moções nacionais e internacionais poderão ser movidas, bem como a aclamação da Carta de Brasília, documento que trará as recomendações da atividade para diversos órgãos.
Uma cópia do relatório final da Conferência será encaminhada à Presidência da República, ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ao Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal (MPF), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
INSS anuncia novas regras do auxílio-doença
Fonte: CUT Brasil | O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) publicou no Diário Oficial da União (DOU) no início do mês a atualização de regras para a prorrogação dos prazos de benefícios por incapacidade temporária, popularmente conhecido como auxílio-doença.
O pedido de prorrogação do benefício precisa ser feito 15 dias antes do término estipulado no comunicado do INSS ao segurado. Essa data aparece no campo “cessação”. Toda vez que um benefício desse tipo é concedido, já é informado no documento quanto ele inicia e quando termina.
Após a formalização do pedido de prorrogação, a avaliação médica para saber se o trabalhador está apto a voltar às suas atividades dependerá do prazo que ele deverá ficar afastado.
Veja como fica:
Até 30 dias: a avaliação será automaticamente marcada para a data de cessação (término) do benefício;
Superior a 30 dias: o benefício é automaticamente prorrogado por mais 30 dias, sem agendamento de avaliação, que ficará para a data do fim do benefício.
Se o segurado tiver aval de seu médico para voltar a trabalhar antes desses prazos citados acima, ele deve avisar o INSS, seja pelo aplicativo, pelo portal MEU INSS, ligando para o número 135, ou, ainda, indo presencialmente na agência da Previdência Social que expediu o benefício.
A advogada previdenciária do escritório LBS, Vitória Rodrigues, explica que a portaria reestabelece o procedimento padrão para prorrogação anterior a 2022. Na época, em função da extensa fila do INSS, a prorrogação passou a ser automática.
Na época, o segurado tinha a prorrogação liberada automaticamente até que a perícia fosse agendada. “Era cenário caótico e a ideia era aliviar esse transtorno. Agora, se a perícia não for agendada em até 30 dias, aí sim a prorrogação é feita automaticamente”, disse Vitória.
Pente-fino em beneficiários temporários
Cerca de 800 mil beneficiários previdenciários terão seus benefícios revisados a partir de agosto deste ano. A nova medida do INSS inclui benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, o objetivo da revisão é corrigir irregularidades, garantindo que os benefícios sejam igualmente distribuídos. O chamado pente-fino é feito ao menos uma vez ao ano.
Nesse caso, os beneficiários devem ficar atentos aos prazos de avisos de prestação de contas para não correr o risco de perder o benefício por não fornecer as informações pedidas pelo INSS.