Nos últimos anos, o movimento sindical brasileiro tem enfrentado uma série de desafios que exigem adaptação, resistência e, acima de tudo, muito trabalho para garantir os direitos dos trabalhadores.  As mudanças legislativas e a constante pressão das empresas para a redução de custos, resultou numa ampla frente parlamentar que busca a flexibilização das normas trabalhistas em benefício de grandes corporações.

No setor de pesquisa de minérios e distribuição de derivados de petróleo, esses desafios são cada vez mais complicados. O mercado de derivados de petróleo no Brasil tem sido marcado por grandes transformações nos últimos anos, com a liberalização dos preços do combustível, o avanço das privatizações e a crescente participação de empresas multinacionais no setor. Essas mudanças geram um cenário onde os trabalhadores e as frentes populares representativas ficam cada vez mais vulneráveis, tanto no que diz respeito à estabilidade dos postos de trabalho quanto aos direitos trabalhistas.

1. A liberalização dos preços e a precarização do trabalho


A flexibilização dos preços dos combustíveis, que hoje seguem o valor do mercado internacional, tem gerado instabilidade para os trabalhadores do setor. Em momentos de alta nos preços do petróleo e dos combustíveis, vemos a pressão por cortes e ajustes nos custos operacionais das empresas, o que frequentemente resulta em maior carga de trabalho e, em alguns casos, no fechamento de postos de trabalho. A precarização das condições laborais tem sido uma constante, com aumento de terceirizações e diminuição de benefícios, o que compromete a qualidade de vida dos trabalhadores.

O movimento sindical, por sua vez, precisa ser estratégico para resistir a essa onda de precarização, lutando pela garantia de contratos mais justos, por melhores condições de trabalho e pela defesa da soberania nacional sobre o petróleo e seus derivados. Nosso papel é não permitir que as empresas do setor reduzam salários ou retirem direitos sob a justificativa de um mercado volátil e instável.

2. O desafio da terceirização

A terceirização da mão de obra no setor de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Rio de Janeiro tem se tornado uma ameaça constante às condições de trabalho e aos direitos dos trabalhadores. Muitas empresas, em nome da redução de custos, têm optado por terceirizar serviços essenciais, deixando os trabalhadores expostos à precarização, com salários baixos, jornadas exaustivas e, em muitos casos, sem os devidos treinamentos de segurança. No setor que lida com produtos de risco, como combustíveis, a falta de qualificação e condições adequadas de trabalho representa um perigo não só para os profissionais, mas para a sociedade como um todo.

Como sindicato, nossa missão é proteger os direitos da classe trabalhadora e combater essa prática abusiva. Exigimos que as empresas respeitem as leis trabalhistas e garantam igualdade de condições para todos os profissionais, sejam contratados diretamente ou terceirizados. A terceirização, quando necessária, deve ser feita de forma transparente, com a manutenção dos mesmos direitos e benefícios dos trabalhadores efetivos. Nossa luta é pela valorização do trabalhador e pela garantia de condições dignas de trabalho para todos.

3. A privatização e o impacto no mercado de trabalho
As privatizações, como ocorrido na BR Distribuidora e na Liquigás, têm gerado um impacto direto na estrutura do mercado de distribuição de derivados de petróleo. Em algumas empresas privadas há uma busca por lucros exorbitantes, muitas vezes, à custa de demissões, reestruturações e terceirizações. Essa constante divisão de trabalhadores não é aleatória, sem unidade fica cada vez mais difícil combater as investidas empresariais predatórias.

Nós, do SITRAMICO-RJ, mantemos o nosso dever como parte do movimento sindical: organizar os trabalhadores e buscar frentes de luta! Essa busca acontece tanto nas mesas de negociação, quanto nos contextos jurídicos e políticos.

4. A luta pela dignidade no trabalho e a importância da mobilização
Os desafios estruturais do setor, a luta pela dignidade no trabalho e a valorização do trabalhador continuam sendo as nossas bandeiras. O SITRAMICO-RJ tem se empenhado em garantir melhores condições de saúde, segurança e bem-estar no ambiente de trabalho, buscando sempre a melhoria da remuneração e o fortalecimento da segurança jurídica para nossos associados e toda a categoria. Para avançar, a nossa união é fundamental!

Por fim, em um cenário de transformações rápidas e desafiadoras, é mais importante do que nunca que o movimento sindical mantenha sua capacidade de resistência, mobilização e negociação. O SITRAMICO-RJ continuará na linha de frente dessa batalha, defendendo os trabalhadores e enfrentando com coragem as adversidades que surgem. Seguiremos firmes na defesa dos direitos conquistados, na valorização de toda a categoria!

Sindicalize-se! Juntos, somos mais fortes!

Ubiraci Pinho
Presidente do SITRAMICO-RJ

Etanol de segunda geração é um biocombustível avançado, com aplicabilidade confirmada em diversas frentes

Fonte: Rede TVT |   O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor total de R$ 1 bilhão para a Raízen Energia S/A construir uma Unidade de Etanol Celulósico de segunda geração, o E2G, em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano.

Com recursos do Programas BNDES Mais Inovação (R$ 500 milhões) e do Fundo Clima (R$ 500 milhões), a planta será uma das seis previstas no país para atingir a viabilidade econômica do E2G até 2028. O biocombustível tem aplicabilidade confirmada em diversas frentes projetadas, como SAF (sustainable aviation fuel), hidrogênio verde e combustível marítimo. Ao todo, o projeto da Raízen prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,4 bilhão e a geração de mais de 1.500 empregos diretos, durante a fase de construção, e 200 durante a operação, por planta.

A planta de E2G, diferentemente do método convencional de produção do etanol (fermentação do caldo da cana-de-açúcar com leveduras), usa enzimas especialmente formuladas para extrair os açúcares presentes na celulose do bagaço da cana, que posteriormente são fermentados por meio de leveduras.

Atualmente, a produção de E2G no mundo é incipiente, representando menos de 1% da produção de etanol no Brasil. Com o apoio financeiro do BNDES, a capacidade nacional poderá atingir 440 milhões de litros do biocombustível, considerando as seis plantas da Raízen. Em comparação, a produção de etanol de primeira geração no Brasil alcançou em média 34,2 bilhões de litros em 2024. 

“O apoio do BNDES para a construção de uma unidade de etanol avançado vai contribuir para a expansão da fronteira tecnológica brasileira, além de atrair mais investimentos para a cadeia de fornecedores de insumos, máquinas e equipamentos. E o Banco dispõe dos instrumentos fundamentais, como o Fundo Clima, que apoia projetos que visam a descarbonização, com apoio à produção de biocombustíveis, e o Mais Inovação, que impulsiona o desenvolvimento de tecnologias disruptivas e que agreguem valor à produção nacional”, explica o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o projeto apoiado pelo Banco está alinhado aos objetivos da nova política industrial do Brasil, que têm como diretrizes a transição energética e a inovação tecnológica. “A ampliação da produção de E2G contribuirá para fortalecer a posição nacional como um dos principais produtores potenciais de novos biocombustíveis. Apenas para SAF e combustível marítimo, a demanda mapeada pelo BNDES para investimentos é da ordem de R$ 167 bilhões. São investimentos que garantirão a expansão da fronteira tecnológica brasileira.”

A empresa

A Raízen, criada em 2011 a partir de uma joint venture entre a Cosan e a Shell, opera em diversas frentes. Suas atividades incluem o cultivo de cana-de-açúcar, a produção de açúcar e etanol, cogeração de energia, logística, transporte e distribuição de combustíveis, entre outros negócios, empregando mais de 45 mil colaboradores.

Por Agência BNDES de Notícias

Fonte:  Agência Brasil | As inscrições para a edição do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu 2025 começarão no dia 17 de janeiro e poderão ser feitas exclusivamente pela internet, no endereço https://acessounico.mec.gov.br/sisu até as 23 horas e 59 minutos do dia 21 de janeiro.

De acordo com o edital publicado pelo Ministério da Educação, o processo seletivo será constituído de uma única etapa. Os candidatos poderão se inscrever em até duas opções de vagas. O resultado da chamada regular será divulgado dia 26 de janeiro, no Portal Único de Acesso.

Estão aptos a participar do Sisu 2025 os candidatos que tenham completado o ensino médio, participado da edição de 2024 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tenham zerado a prova de redação. Aqueles selecionados dentro do número de vagas disponíveis, na chamada regular ou por meio da lista de espera, deverão realizar a matrícula na universidade no período indicado no edital.

Leia também: Enem 2024: MEC divulga gabaritos oficiais e cadernos de questões

As vagas serão preenchidas pelas instituições segundo a ordem de classificação dos candidatos, de acordo com as notas obtidas no Enem. Não será permitido ao estudante selecionado optar pelo ingresso no primeiro ou no segundo semestre.

Cotas

Segundo informações do MEC, a classificação dos estudantes se dará, primeiramente, na modalidade ampla concorrência. A reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas ocorrerá na sequência, com o “objetivo de beneficiar, sem distorções, os candidatos realmente demandantes de política compensatória para acesso ao ensino superior”.

Confira o cronograma do Sisu 2025

Inscrições: 17 a 21 de janeiro
Chamada regular: 26 de janeiro
Matricula ou registro acadêmico junto à instituição: 27 a 31 de janeiro
Manifestação de interesse na lista de espera: 26 a 31 de janeiro

 

Fonte: TVT News |  A partir de 2025, uma nova regulamentação estabelecida pela Receita Federal vai impactar a forma como as transferências financeiras realizadas via Pix, entre outras transações, serão fiscalizadas. A partir de agora, transferências superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas deverão ser reportadas à Receita pelas operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento, como aplicativos de pagamento e bancos digitais. A medida, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, faz parte do esforço da Receita Federal para aprimorar o controle sobre as movimentações financeiras no país.

A nova regra foi estabelecida pela Instrução Normativa RFB nº 2.219/24, anunciada em setembro do ano passado, e agora as informações deverão ser enviadas obrigatoriamente via e-Financeira, o sistema eletrônico da Receita Federal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), já utilizado para coleta de dados de contas bancárias, investimentos e previdência privada. Com a mudança, as operadoras de cartões de crédito e as instituições de pagamento também terão que prestar essas informações ao Fisco, ampliando o escopo da fiscalização.

Trabalhadores informais

De acordo com André Felix Ricotta de Oliveira, professor doutor em Direito Tributário e sócio da Felix Ricotta Advocacia, com a implementação dessas novas regras, a Receita Federal passará a receber informações sobre os valores que trabalhadores informais, como autônomos e freelancers, recebem ao longo do mês, seja por meio de Pix, PayPal ou outras plataformas. Isso permitirá que o Fisco verifique se os valores recebidos foram devidamente declarados pelos contribuintes.

“Para aqueles que recebem mais de R$ 5 mil mensais, a partir de agora, não há mais isenção. Essas pessoas terão que declarar o Imposto de Renda, e o Fisco irá cruzar as informações de movimentação financeira com as declarações”, explica Oliveira.

Ganhos e doações

Diante dessas novas regras, é fundamental que o contribuinte declare corretamente todas as fontes de renda ao Imposto de Renda. Isso inclui não apenas os ganhos provenientes do trabalho e de capital, mas também qualquer outro valor recebido, como proventos, rendimentos e doações.

No caso de doações recebidas de familiares, o valor estará sujeito à regra do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Dependendo do estado, o contribuinte pode estar isento dessa tributação. “É importante que o contribuinte declare corretamente as suas fontes de renda, evitando problemas com a Receita Federal”, acrescenta Oliveira.

Fiscalização de moedas digitais

Além disso, a Receita Federal também ampliou a base de dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) para incluir informações sobre movimentações em moedas digitais e contas pós-pagas, expandindo ainda mais a fiscalização sobre as transações financeiras realizadas de forma não convencional.

Nova regulamentação

Oliveira também destaca a importância de os contribuintes estarem atentos às mudanças nas regras de declaração. “A Receita Federal passará a monitorar um volume maior de transações financeiras e isso pode gerar um aumento significativo na fiscalização. Portanto, é essencial que o contribuinte esteja em conformidade com a nova legislação e declare todas as suas fontes de renda de forma transparente”, finaliza o tributarista.

Com informações do site TVT News:

Doação de sangue garante estoques dos bancos de sangue

A doação de sangue em janeiro é fundamental para os bancos de sangue. Com as festas e férias, aumentam os índices de acidentes, cirurgias e queimaduras violentas que exigem transfusão. Da assim como os portadores de hemofilia, leucemia e anemias.

O Ministério da Saúde afirma que a doção de sangue é “ato solidário, independentemente de se conhecer ou não pacientes que necessitam de transfusão”.

Você pode fazer sua doação de sangue diretamente nos bancos de sangue, como o Banco de Sangue de São Paulo ou no Hemocentro de São Paulo – Fundação Pró Sangue.

Outra forma é aproveitar as campanhas de doação de sangue. No ABC, por exemplo, o Atrium Shopping, em Santo André.

Shopping no ABC promove campanha para doação de sangue

Com o objetivo de incentivar o gesto solidário, o Atrium Shopping, em Santo André, realiza campanha de doação de sangue em parceria com o Hemocentro São Lucas e a ONG Amor se Doa. A ação acontece nos dias 6 e 7 de janeiro, das 9h às 16h, no piso térreo do empreendimento. Para realizar a doação é necessário realizar o agendamento prévio pelo site Sympla

Lembre-se que cada voluntário pode salvar a vida de até quatro pessoas!

Os interessados em doar precisam atender a alguns requisitos importantes como apresentar um documento oficial com foto, pesar mais de 53 quilos e ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 devem estar acompanhados por um responsável. 

Para garantir um procedimento seguro, é recomendado estar bem hidratado, ter alimentação equilibrada, evitando alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. É importante estar descansado, e aqueles que fizeram tatuagem devem aguardar 12 meses para doar. No caso de vacinação, o intervalo necessário é de 48 horas após a aplicação da Coronavac ou sete dias para outras vacinas.

Homens podem doar sangue a cada dois meses, com limite de quatro vezes ao ano, enquanto mulheres devem respeitar um intervalo de três meses, totalizando no máximo três doações anuais. 

Qual a importância da doação de sangue?

A doação de sangue é fundamental para tratamentos médicos e emergências, como cirurgias e transfusões. Cada doação pode beneficiar até quatro pessoas, ajudando pacientes em condições graves, como anemias, hemorragias e câncer. O gesto altruísta e solidário contribui para manter estoques estáveis, especialmente em épocas de maior necessidade.

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Doação de sangue: uma doação pode ajudar até quatro pessoas. Foto: Reprodução Banco de Sangue de SP

Quem pode doar sangue?

Doar sangue é simples, mas exige atender a critérios básicos. Podem doar pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos, com peso acima de 50 kg. É necessário estar alimentado, evitar álcool nas 24 horas anteriores e apresentar documento oficial com foto. Gestantes, lactantes e pessoas com certas condições de saúde, como anemia, não podem doar temporariamente.

Quais os direitos do doador de sangue?

Os doadores regulares têm benefícios previstos por lei, como a dispensa de um dia de trabalho, mediante comprovação da doação, e prioridade em alguns serviços públicos. Além disso, a legislação garante sigilo e gratuidade em exames realizados antes da coleta.

Quais os benefícios de doar sangue?

Além de ajudar quem precisa, doar sangue traz vantagens ao doador. O processo envolve avaliação médica gratuita, promovendo um acompanhamento periódico da saúde. Quem doa sangue recebe, gratuitamente, exames de:

  • Tipagem sanguínea, ou seja, conhecer qual seu tipo de sangue
  • Sorologia para hepatites B e C
  • Doença de Chagas
  • Sífilis
  • HIV. vírus da Aids
  • HTLV, vírus que afeta o sistema imunológico

A prática também estimula o bem-estar emocional ao contribuir para salvar vidas.

Como doar sangue?

Para doar sangue, basta procurar um hemocentro ou unidade de coleta. O processo inclui cadastro, triagem médica e a coleta em si, que dura cerca de 10 minutos. Todo o material usado é descartável, garantindo a segurança do doador e do receptor.

Além de sangue, posso doar plaquetas e hemácias? Como funciona?

Sim, além de doar sangue total, é possível doar plaquetas, hemácias ou plasma. Esse tipo de doação é feito por aférese, em que uma máquina separa os componentes do sangue, retornando o restante ao doador. O procedimento é um pouco mais longo, mas igualmente seguro.

Para a de coleta de plaquetas é usado o método da aférese: o sangue total do doador é retirado por uma agulha e segue para uma máquina separadora de componentes por meio de centrifugação, retenção de parte das plaquetas e retorno dos demais componentes do sangue para o doador.

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Você pode doar sangue ou plaquetas. O processo é simples e ajuda muitas pessoas que lutam contra o câncer. Foto: TVT News

 

Quanto é coletado na doação de sangue?

Em uma doação de sangue, são coletados, em média, 450 ml, o equivalente a menos de 10% do volume total de sangue do corpo humano. Essa quantidade é segura e não traz riscos à saúde do doador. O organismo consegue repor o volume perdido em poucas horas, enquanto os componentes celulares do sangue, como glóbulos vermelhos, são recuperados em alguns dias. Essa coleta, cuidadosamente realizada, é suficiente para ajudar até quatro pessoas que precisam de transfusões ou tratamentos específicos.

Quem tem tatuagem pode doar sangue?

Sim, quem tem tatuagem pode doar sangue, mas é necessário observar um intervalo de segurança. O procedimento exige que o doador aguarde 12 meses após realizar a tatuagem para garantir que não haja riscos de infecções transmitidas por agulhas ou tinta contaminada. Após esse período, desde que atenda aos demais critérios de saúde e idade, o voluntário está apto para a doação. Essa regra também se aplica para piercings, com exceção de piercings em áreas da mucosa oral ou genital, que podem exigir períodos maiores.

 

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE DOAÇÃO DE SANGUE

 

Quando é o Dia do Doador de Sangue?
  • O Dia do Doador de Sangue é uma data nacional, celebrada em 25 de novembro, para conscientizar sobre a importância da doação de sangue.
Quem pode doar sangue?
  • Pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos, com mais de 50 kg e sem condições de saúde temporárias ou definitivas que impeçam a doação.
Quem tem tatuagem pode doar sangue?
  • Sim, quem tem tatuagem pode doar sangue, desde que tenha realizado o procedimento há mais de 12 meses.
Posso me alimentar para doar sangue?
  • Sim, é fundamental estar alimentado para doar sangue. Evite alimentos gordurosos nas três horas antes da doação.
Onde posso doar sangue?
  • Em hemocentros, hospitais e unidades móveis de coleta em todo o Brasil.
Quanto de sangue é coletado em uma doação?
  • São coletados, em média, 450 ml de sangue, quantidade segura para o doador e suficiente para ajudar até quatro pessoas.
Posso doar outros componentes além de sangue?
  • Sim, é possível doar plaquetas, plasma e hemácias através do processo de aférese.
Quantas pessoas uma doação pode ajudar?
  • Uma única doação pode ajudar até quatro pessoas
 

Fonte: TVT News - 

A Portaria MTE nº 3.665, que estabelece novas regras para a autorização do trabalho em feriados que passaria a valer a partir de ontem, 1º de janeiro, foi adiada para o dia 1º de julho. A decisão foi publicada no Diário Oficial no dia 20 de dezembro de 2024. 

De acordo com a Portaria, a partir desse ano, o trabalho nos feriados só poderá ser realizado se estiver previsto na convenção ou acordo coletivo da categoria. Especialista levanta questionamentos sobre aumento de burocracia e impactos negativos em segmentos essenciais da economia.

A Portaria MTE nº 3.665 determina que a autorização para o trabalho nos feriados está condicionada à previsão em convenção ou acordo coletivo.  De acordo com Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos, a portaria representa um retrocesso. “A gente volta ao passado, agora você tem que pedir a permissão para os sindicatos e para o Ministério do Trabalho para fazer qualquer coisa. Hoje, no momento em que tudo funciona 24 horas e sete dias por semana, surge essa limitação”, critica.

Convenção de trabalho

Barbosa destaca que a exigência de previsão em acordo ou convenção coletiva de trabalho para a autorização do trabalho em feriados adiciona uma camada de complexidade. “A permissão não é de caráter permanente, pois tanto o acordo quanto a convenção coletiva têm prazo limitado, geralmente de um a dois anos, necessitando de negociações anuais”, afirma. Isso, segundo ele, gera um aumento na burocracia para empresas e trabalhadores.

A portaria também retirou do rol de atividades autorizadas de forma permanente setores que tradicionalmente operam em feriados e finais de semana. Áreas como varejo de peixes, carnes frescas, frutas e verduras, além de portos, aeroportos e estradas, serão diretamente impactadas. Barbosa ressalta que “aeroportos funcionam o tempo todo e precisam de profissionais constantemente, assim como comércios de hotel, atacadistas e distribuidoras”. Agora, esses segmentos dependem de negociação coletiva para garantir o funcionamento nesses períodos, dificultando a continuidade das atividades.

Outro ponto levantado é a relação da medida com o movimento sindical. “Entendo que essa é uma manobra para fortalecer os sindicatos, que estão desgastados e sem legitimidade. Quando se negocia uma convenção ou acordo coletivo, há a chamada contribuição assistencial, uma espécie de honorário pago aos sindicatos pela prestação do serviço de negociação”, explica o especialista.

Sexta, 20 Dezembro 2024 09:07

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No dia 22/11, o Deputado Federal Lindbergh Farias (PT/RJ) protocolou um projeto de lei voltado à reintegração dos ex-empregados das subsidiárias e das ex-subsidiárias da Petrobras que foram privatizadas ou promoveram programas de demissão optativa após 2016.

Conforme detalhado no portal da Câmara de Deputados, o texto altera a Lei nº 9.491/1997 para permitir a reincorporação desses trabalhadores no Sistema Petrobras, sob condições específicas, como restituição de parcelas rescisórias. De acordo com o texto do Projeto de Lei 4494/2024, em 2016 houve uma mudança na política energética do país que começou com o anúncio do governo federal da intenção de desinvestir em determinadas unidades da Petrobras, incluindo a BR Distribuidora e a Liquigás. Desde então, a estratégia de privatização foi marcada por um desmonte agressivo dos quadros funcionais, prejudicando a política energética integrada, colocando em risco a continuidade e a qualidade do serviço prestado à sociedade e deixando milhares desempregados.

O sistema Petrobras encolheu para quase metade do seu tamanho nos últimos 10 anos, passando de cerca de 86 mil empregados em 2013 para 45 mil em 2021, afirma o texto com base em informações divulgadas pela FUP – Federação Única dos Petroleiros.

Em comunicado emitido em setembro de 2019, a empresa anunciou um esforço de realocação interna para os empregados das unidades em processo de desinvestimento. No entanto, a promessa nunca foi cumprida e, na prática, ocorreu uma série de demissões que enfraqueceram ainda mais a estrutura da companhia.

A situação se agravou com a implementação de seguidos Planos de Demissão Voluntária ou Optativa (PDVs ou PDOs), conduzidos sem planejamento adequado e, por muitas vezes, sem negociação com os sindicatos. Fato que, de acordo com a justificativa do PL, resultou em pressões psicológicas sobre os trabalhadores, gerou adesões forçadas e violações das normas trabalhistas e princípios de transparência.

O SITRAMICO-RJ, a Contracs e a CUT-RJ defendem este projeto de lei e acre ditam que, se aprovada, ela será uma vitória de todos! Contudo, a adesão dos trabalhadores a este PL é determinante. Clique aqui e deixe a sua opinião no portal da Câmara dos Deputados sobre o assunto

A primeira rodada de reuniões para a Convenção Coletiva de Trabalho 2025 (CCT 2025) dos trabalhadores das distribuidoras de combustíveis e lubrificantes foi agendada para os dias 14 e 15 de janeiro. Espera-se que a essa altura já tenha sido divulgada a inflação de 2024, dado importante para as discussões.

A pauta deste ano foi definida em assembleia deliberativa realizada em outubro. A campanha salarial deste ano foi elaborada de modo diferente dos anteriores: a pauta do Rio de Janeiro foi consolidada com a da Federação Nacional – Fetramico e sindicatos filiados. O documento lista 35 itens que apresentam as principais demandas dos trabalhadores este ano, como:

  • Reajuste salarial: 10% (dez por cento);
  • Salário de admissão: R$ 3.500;
  • Abono salarial: R$ 5.500, entre outros intens.

Veja a pauta completa na nova edição do jornal O Petróleo ou clicando aqui.

O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr.Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os integrantes da categoria profissional, empregados que trabalham na Empresa MARLIM AZUL COMÉRCIO E TRANSPORTE DE PETRÓLEO E DERIVADOS LTDA, sócios e não sócios do SITRAMICO-RJ, para a Assembleia Geral Extraordinária, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

  1. Deliberação da proposta para o ACT 2024/2025: manutenção da data base (01/10); reajuste dos salários dos empregados pela aplicação de 3,7%; piso salarial de R$ 1.499,36 para R$ 1.554,83; reajuste do valor unitário do vale refeição em aproximadamente 4,2% (de R$ 37,89 para R$ 39,50); reajuste do valor da cesta básica em 3,7% (de R$ 397 para R$ 413,00).
  2. Em caso de rejeição da proposta, deliberação acerca de assuntos relacionados à greve e seu desenvolvimento;
  3. Deliberação para tornar esta AGE permanente, em caso de greve.

DIA, HORÁRIO E LINK DA ASSEMBLEIA: