AEROPREST | Edital de Convocação
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DELIBERATIVA DA PROPOSTA DA EMPRESA PARA O TERMO ADITIVO AO ACT 2021/2022
O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr. Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os integrantes da categoria profissional, empregados que trabalham na Empresa AEROPREST COMBUSTIVEIS DE AVIACAO LTDA, sócios e não sócios do SITRAMICO-RJ, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 10 de fevereiro de 2022, às 13h00, em primeira e única convocação, com qualquer número de presentes, de forma online no Google Meet, através do Link da videochamada: https://meet.google.com/yzt-zphp-swu para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia:
a) Apresentação da proposta da empresa para os trabalhadores para as cláusulas econômicas;
b) Discussão e deliberação dos trabalhadores sobre a proposta patronal;
c) Concessão de poderes à diretoria do Sindicato, para estabelecer negociações diretas com as empresas e se malograrem as negociações, suscitar o competente pedido de mediação e posteriormente, o dissídio coletivo;
d) Aprovação prévia e coletiva do valor e da autorização do desconto em folha da contribuição negocial de todos os empregados, de acordo com o art. 513, e, da CLT;
e) Aprovação de assembleia em caráter permanente até a assinatura do Aditivo.
Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2022.
UBIRACI PINHO
Presidente
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Segmento GLP
Segmento Sindicom
Segmento - Interesse de Todos
Segmento - AVIAÇÃO
VIBRA| Mudança de custeio do plano de saúde preocupa trabalhadores
O SITRAMICO-RJ foi informado sobre o teor de uma circular divulgada pela VIBRA no dia 30/12 em relação ao custeio da AMS – Assistência Médica Supletiva, atual Bradesco Saúde. Empregados, ex-empregados, incluídos aposentados e pensionistas da antiga BR Distribuidora e atual VIBRA, foram surpreendidos com a mudança que retira a empresa do custeio do plano. O Jurídico do SITRAMICO-RJ já está analisando a legalidade desta alteração unilateral e estuda as medidas cabíveis em torno do caso.
CCT 2021 | IMPOSIÇÃO NÃO É NEGOCIAÇÃO
Não bastasse todo impacto financeiro causado pela pandemia, as empresas querem sacrificar ainda mais os trabalhadores tentando impor um reajuste salarial abaixo da inflação de 2021. De quebra ainda tentam parcelar o aumento. É muita cara de pau!
Durante as reuniões, o que se viu por parte das empresas foi a distorção da natureza de benefícios, o uso de empresas menores como bode expiatório, tudo isso com o objetivo de manter os gordos índices de lucratividade às custas dos trabalhadores.
Como se o arrocho salarial já não fosse o suficiente, na sede por lucro a todo custo, as empresas chantageiam os trabalhadores ligados às áreas operacionais querendo que domingos e feriados sejam considerados dias normais de trabalho e, ainda, que haja apenas a garantia de um sábado por mês como folga. Essa alteração afeta diretamente a cláusula 35 da CCT 2021. Hoje, o trabalho aos domingos e feriados não é considerado um dia normal de trabalho. Isso gera o pagamento de horas-extraordinárias ou compensação. Quando existe a necessidade de trabalho aos domingos, há a possibilidade de construção de acordos coletivos com o sindicato.
Um ponto importante da nova proposta é que mesmo trabalhadores da área administrativa podem ser afetados pela alteração, já que de acordo com o SINDICOM ela está relacionada com todos os trabalhadores envolvidos de alguma forma com atividades operacionais.
NINGUÉM ESTÁ A SALVO.
Para além de todos os problemas criados pelas empresas, o CNU lembrou na reunião que o abono salarial não é uma compensação de perdas futuras, como o Patronal insiste em dizer nas negociações, e sim uma compensação pela inflação do ano anterior, ou seja, a desculpa de que o reajuste salarial seria menor por conta do abono não faz o menor sentido.
Enquanto acionistas comem caviar, SINDICOM acha que o trabalhador deve entrar na fila do osso
Neste momento, o CNU – Comando Nacional Unificado, grupo que reúne os sindicatos dos trabalhadores, aguarda a proposta formal do SINDICOM e a finalização das rodadas de negociação. Na última reunião, o CNU denunciou a covardia feita com os trabalhadores e a estratégia recorrente adotada pelo SINDICOM de chantagear o trabalhador condicionando qualquer proposta econômica a perda de direitos históricos. Veja abaixo um breve resumo da proposta patronal:
- Piso: 5% em janeiro e 3,5% em abril
- Salários: 5% em janeiro e 3,5% em abril
- Vale alimentação: R$ 513 ( para quem ganha até R$ 6430,72) (reajuste de 10,32%)
- Demais Benefícios: 10,16% a partir de janeiro
- Abono Salarial: R$ 3950
MUITO IMPORTANTE: Todos os reajustes estariam condicionados a alteração da clausula 35 referente a escala de trabalho, que transformaria domingos e feriados em dias normais de trabalho nas áreas operacionais e no caso de administrativos vinculados ao trabalho desses setores.
Esta semana, o SINDICOM terá reuniões com outros grupamentos Brasil afora e precisamos estar unidos. O CNU está na luta pela continuidade das negociações!
O SINDICOM afirma que esta é a proposta final, mas vamos lutar até o fim em respeito a cada trabalhador que compõe a nossa categoria.
Fiquem atentos e mobilizados! Para vencer essa batalha, vamos precisar de muita união!
CCT 2022 | É uma armadilha!
Arrocho salarial, trabalho aos domingos e feriados sem hora-extra e folga preferencial aos sábados são as propostas das empresas na campanha deste ano
Na reunião ocorrida no dia 27/01 entre o CNU – Comando Nacional Unificado, que representa os trabalhadores, e o SINDICOM, Sindicato Patronal que representa as empresas, a indignação foi inevitável. Diretores do SITRAMICO-RJ e demais sindicatos laborais mostraram a insatisfação dos trabalhadores em relação à proposta apresentada pelas companhias. As empresas tentam, pouco a pouco, matar a Convenção Coletiva de Trabalho e os direitos de toda a categoria.
É inacreditável que na segunda rodada, o patronal insista em proposta com reajustes parcelados. Acreditando que toda a mazela causada pela pandemia não tenha sido suficiente, insistem em propor reajustes salariais abaixo da inflação e, ainda, tentam retirar da CCT a cláusula que protege os trabalhadores em torno do trabalho aos domingos e feriados.
Entenda o que está em jogo
Desde a campanha salarial de 2021, o patronal tenta impor modificações nas escalas de trabalho. De forma resumida, querem que o domingo seja considerado um dia comum. De acordo com o texto, em vez de domingo seria garantido um sábado por mês. Hoje, cada empresa precisa fazer um acordo com o sindicato para que o trabalho aos domingos e feriados ocorra. Esse ACT passa por uma profunda discussão em torno da necessidade de implementação desse tipo de escala e é levada para que os próprios trabalhadores discutam e decidam em assembleias.
O SINDICOM quer um cheque com a assinatura dos trabalhadores
a análise da diretoria, o objetivo das empresas seria cortar custos referentes a horas-extras para aumentar ainda mais a rentabilidade de acionistas. Isso às custas do descanso e da segurança financeira dos trabalhadores. Para essa CCT a proposta do SINDICOM é clara: trabalhe até morrer e não receba por isso. Em vez de uma preocupação humanitária e da ampliação de ações de responsabilidade social, essas companhias aproveitam o cenário de forma perversa, mesmo durante a maior tragédia social do último século. Veja abaixo a proposta do SINDICOM que foi rejeitada em mesa:
- Piso: 4% em janeiro e 3% em maio
- Salários: 4% em janeiro e 3% em maio
- Benefícios: 10,16% a partir de janeiro
- Abono Salarial: R$ 3.000
- Trabalho normal aos domingos e feriados. Folgas preferencialmente aos sábados.
O CNU deixou como contraproposta
- Piso: 13%
- Salários: 13%
- Benefícios: 13%
- Abono Salarial: R$ 4500
- Vale-refeição: R$ 50
- Vale-alimentação: R$604,50
- Manutenção da cláusula 35 (Duração semanal do trabalho)
- Entre outros.
Uma nova rodada foi agendada para o dia 4/2, próxima sexta-feira. Além disso, nos dias 31/01 (segunda-feira) e 02/02 (quarta-feira) o SITRAMICO-RJ realizará Assembleias Informativas nas bases de Duque de Caxias. No dia 01/02 estaremos na Ilha do Governador. Participe! Junte-se a nossa luta!
CCT 2022 | E o bode continua na sala...
Na última terça-feira, 18, o CNU – Comando Nacional Unificado, grupo sindical cujo SITRAMICO-RJ faz parte, reuniu-se com as empresas de combustíveis e lubrificantes para a segunda parte da rodada inicial em torno da CCT 2022. No encontro, os Sindicatos fundamentaram a os itens da pauta de reivindicações para a campanha salarial deste ano.
Na fala do patronal, o trabalhador deve ser feliz por trabalhar e não por ter uma vida digna que contemple seus direitos constitucionais fundamentais.
Itens essenciais para a segurança dos trabalhadores foram destacados nesta reunião, como benefícios, plano de saúde, direitos relativos à aposentadoria entre outros descritos na pauta de reivindicações deste ano. No entanto, pasmem, mesmo dois meses após o envio da pauta para o SINDICOM (Patronal) e uma semana após a primeira reunião entre sindicatos e empresas, as companhias mantiveram a proposta que além de impor o congelamento dos salários, reajustes de poucos benefícios em índices abaixo da inflação e alterações catastróficas nas negociações em torno das escalas de trabalho, sequer apresentava uma proposta de abono.
O patronal quer que o trabalhador pague a conta
Como dito pelos diretores dos Sindicatos que compõem o CNU durante a reunião, após o início da pandemia, o que se viu foi o aumento de um abismo social no Brasil em que os bilionários atingiram patamares de lucro jamais vistos na história, enquanto o restante da população foi colocada em situação cada vez mais vulnerável. As empresas tentam a todo custo impor a sanha por lucro às custas da vida dos trabalhadores, mas os Sindicatos se mantém na luta incessante pela manutenção de direitos e reajustes dignos para os trabalhadores.
Essa é uma luta desigual, mas com o seu apoio conseguiremos vencê-la! No dia 27/01 teremos a segunda rodada. Fiquem atentos as nossas convocações e informes!
A Diretoria
Edição Boas Festas!!!
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CCT 2022 | Distribuidoras de lubrificantes e combustíveis
No dia 11 de janeiro, o SITRAMICO-RJ em conjunto com demais sindicatos que compõem o CNU – Comando Nacional Unificado reúne-se com o SINDICOM para a primeira rodada de negociações em torno da Convenção Coletiva 2022.
No encontro será discutida a pauta de reivindicações aprovada em assembleia em outubro do ano passado e entregue as empresas no mês de novembro. Entre os itens estão: reajustes nos salários e benefícios, bem como questões relacionadas a segurança do trabalhador, relações de trabalho, entre outras. A pauta foi disponibilizada na última versão do jornal, disponível no site: www.sitramico-rj.org.br.
Fiquem mobilizados e atentos aos nossos informativos!
Salário mínimo de 2022 segue desvalorizado. Maus presságios para a economia
Governo enterra por mais um ano possibilidade de ganho real para o salário mínimo e alimenta cenário dramático de queda na renda e nos empregos
São Paulo – O governo federal prevê o valor de R$ 1.212 para o salário mínimo a partir de janeiro de 2022. O valor inclui um reajuste de pouco mais de 10%, baseado no índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação oficial estimada para todo este ano. Acontece que o INPC só será conhecido em 11 de janeiro, o que pode implicar em algum pequeno desvio decimal entre o previsto e o consolidado. O que importa , porém, é que, pelo terceiro ano consecutivo, o salário mínimo não terá aumento real. E como as previsões de inflação do governo não têm batido com a realidade, o piso nacional corre o risco de ficar até abaixo da inflação.
Para se ter ideia da importância desse mecanismo de recomposição da renda, é preciso saber o que a lei define como salário mínimo. A Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Direitos Sociais, define que o salário mínimo deve cobrir todas as necessidades do trabalhador e de sua família, deve ser unificado em todo o território nacional e ser reajustado periodicamente para garantir seu poder aquisitivo. (Para conhecer melhor essa história visite a página do Dieese.)
Observação: esta reportagem foi escrita antes de o governo alterar o valor de R$ 1.210 previsto pelo Orçamento. A informação foi atualizada
Custa a subir, cai rapidamente
Mas, entre os anos 1970 e 1990, a inflação devorou o poder de compra do salário mínimo, dificultando que esse papel constitucional fosse cumprido. Para que isso um dia venha a se concretizar, é preciso promover gradualmente, a cada ano, aumentos reais (acima da inflação). Era o que vinha ocorrendo desde 2003 (primeiro ano do governo Lula) até 2019 (primeiro ano do governo Bolsonaro).
Preço da cesta básica sobe em todo o país e custa quase 60% de um salário mínimo
Nesse período, uma política de valorização do salário mínimo conseguiu assegurar ganhos de 78% acima da inflação. De acordo com o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, ex-diretor técnico do Dieese, isso representou a entrada de R$ 250 bilhões ao ano na economia brasileira. Ou seja: esse montante entrava no bolso dos trabalhadores, e se transformava em consumo das famílias. Por sua vez, esses recursos abasteciam o comércio, mantinham as encomendas da indústria e do agronegócio – todos criavam empregos – e faziam a roda da economia girar.
Por exemplo, em janeiro de 2003, uma pessoa que recebia o piso nacional precisava trabalhar sete meses para alcançar o valor que a Constituição considerava necessário para um mês. Em janeiro de 2015, último ano em que a lei de valorização do salário mínimo foi renovada até 2019, esse esforço havia caído para quatro meses.
Enfim, o Brasil caminhava, ainda que lentamente, para fazer valer a lei. Mas, com o fim da política de valorização, voltou a andar para trás. Atualmente, o salário mínimo necessário é quase seis vezes maior do que o valor realmente pago.
Fica para o próximo
Segundo Clemente Ganz Lúcio, esse retrocesso no salário mínimo é um mau presságio para a economia do país em 2022. “A falta de valorização é uma ausência importante na economia. Isso explica em parte a queda da massa salarial. Nós deixamos de ter essa inversão de ânimo econômico e poder de compra da base salarial”, afirma.
Ganz Lúcio, que é assessor do Fórum das Centrais Sindicais, informa que a revisão dessa política para o salário mínimo é um dos principais pontos da agenda sindical no início de 2022. “Não é por outro motivo que a agenda das centrais sindicais, a ser apresentada em maio aos candidatos a cargos eletivos nas eleições do próximo ano, defenderá a retomada de uma política de valorização do salário mínimo”, disse em entrevista a Glauco Faria na Rádio Brasil Atual.
A queda na renda nacional, além de um drama para quem vê o dinheiro ficar cada mês mais curto, é um dos principais entraves para a retomada do crescimento econômico. Basta se observar a relação entre os indicadores de emprego e renda divulgados ontem (28) pelo IBGE.
Renda mais baixa desde 2012
“Para se ter ideia, vejamos esses últimos 12 meses (de outubro de 2020 e deste ano). Apesar dos 10 mil postos de trabalho fechados no ano passado, da pandemia, de lá cá 8,7 milhões foram repostos. É uma quantidade expressiva, mas, por incrível que pareça, esse contingente a mais não foi capaz de elevar a massa salarial, a soma de todos os salários na economia.” Clemente se refere aos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a Pnad Contínua, que revelou ter ocorrido queda de 11,1% na renda média dos ocupados, embora a taxa de desemprego tenha caído alguns pontos. “Portanto, mesmo com 8,7 milhões a mais trabalhando, a massa salarial caiu. Isso significa que houve um brutal arrocho, que está refletido na menor média de remuneração desde 2012.”
De acordo com o sociólogo, esses resultados da Pnad mostram uma pequena retomada de postos de trabalho fechados durante a crise agravada pela pandemia da covid-19. “Mas ainda estamos em patamares inferiores à situação de antes da crise. Ou seja, essa dinâmica de reposição não é positiva nem virtuosa. Predomina na recuperação o surgimento de postos de trabalho precários, sem carteira e autônomos sem CNPJ nem proteção social”, explica. “A criação de postos de trabalho com carteira assinada é tímida.”
Além disso, boa parte das vagas criadas nesse período, sobretudo nos setores de comércio e serviços, tendem a fechar novamente em janeiro. Assim, os indicadores dos próximos meses devem refletir a redução dessas ocupações após o ligeiro aquecimento sazonal de final de ano.
Maus empregos, economia travada
“E esse mundo do trabalho mais precarizado está refletido na renda. Estamos com o menor nível salarial desde que essa pesquisa começou, justamente por causa da predominância desse tipo de ocupação que vem surgindo. O que se observa são postos de trabalho frágeis, com remuneração muito baixa. E, além disso, corroídas por uma inflação mais elevada”, observa o sociólogo.
A massa salarial é importante de ser observada porque representa o poder de compra da economia. “Mais de 60% da nossa capacidade de recuperação e sustentação econômica vem da renda das famílias”, afirma Ganz Lúcio. Ou seja, se a economia coloca pessoas no mercado e não é capaz de aumentar a capacidade de consumo das famílias, patina. “Não há como sustentar um crescimento econômico. E isso é o que está indicado para 2022, um mundo do trabalho muito precário, com baixa capacidade de geração de empregos. E continuando a conviver com esses números: quase 13 milhões de desempregados, quase 30 milhões de subocupados, fora o desalento ou a informalidade.”

O ex-diretor do Dieese reforça que as empresas produzem quando observam que a economia aumenta os postos de trabalho, os salários e, portanto, o poder de consumo de toda a sociedade. “Desse modo, as empresas produzem para uma sociedade que tem capacidade de absorver novas demandas. Se isso não acontece, a economia não tem crescimento mais duradouro, porque dependerá quase que exclusivamente de sua capacidade de exportação. Não aumentando o poder de compra de toda a sociedade não se anima o setor produtivo”, ele explica. Por isso, não é nada boa a perspectiva de enfrentamento desses problemas para 2022.
Mais...
Maioria das negociações salariais em 2021 perde da inflação. Número de reajustes parcelados aumenta
Quase metade dos acordos resultou em índices abaixo da inflação. E em 11% dos casos houve parcelamento, sob impacto da inflação

Fonte: Rede Brasil Atual (São Paulo) – Apesar de alguma melhoria em novembro, o desempenho das negociações salariais em 2021 é negativo. Quase metade (48,8%) dos acordos analisados pelo Dieese fica abaixo da inflação, medida pelo INPC-IBGE. Segundo o instituto, aumentou o número de reajustes com parcelamento, provável reflexo do aumento da inflação no país neste ano.
Assim, de janeiro a novembro, segundo o Dieese, reajustes salariais acima do INPC representam apenas 16,5% do total. Os equivalentes à inflação são 34,7% e os abaixo, 48,8%. A variação média dos reajustes está em -0,86%. No mesmo período, 11,3% dos acordos tiveram parcelamento.
Apenas no mês de novembro, o desempenho foi melhor, com 60% de reajustes iguais ou acima do IPC. Foi o segundo melhor resultado do ano, perdendo apenas para junho, mas fica abaixo do registrado em 2020. Além disso, em novembro 28% dos reajustes serão divididos em duas ou mais parcelas. É a maior proporção para uma data-base neste ano.
Setores econômicos
Entre os setores, as negociações da indústria continuam sendo as que apresentam maior percentual de acordos acima da inflação: 23%, com 40,5% equivalentes à variação do INPC. Assim, diz o Dieese, “63,5% dos reajustes recompuseram ou aumentaram o poder aquisitivo dos salários, de janeiro a novembro”.
No comércio, reajustes acima da inflação foram 17,2% do total, ante 50,5% equivalentes ao INPC. Já nos serviços, a maioria (61%) perde da inflação.
Inflação aumentou
Ao longo do ano, cresceu o índice necessário para repor perdas salariais. Em novembro, o INPC acumulado em 12 meses foi de 10,96%. Em 2020, esse índice somou 5,45%.
Algumas categorias profissionais conseguiram assegurar reajustes equivalentes ao INPC, caso dos metalúrgicos, por exemplo. Os bancários já haviam assegurado, em 2020, acordo com dois anos de duração. Por sua vez, os químicos no estado de São Paulo também asseguram reajuste pela inflação. Segundo cálculos do Dieese, só os reajustes dos metalúrgicos do ABC e dos químicos representam R$ 2,2 bilhões a mais na economia.
Fortuna de bilionários aumenta US$ 1 trilhão durante pandemia em 2021
Em um ano em que as consequências da pandemia de covid-19 levaram para a pobreza extrema milhões de pessoas em todo o mundo, bilionários tornaram-se ainda mais ricos
São Paulo – Em um ano em que as consequências da pandemia de covid-19 levaram para a pobreza extrema milhões de pessoas em todo o mundo, bilionários obtiveram ganhos extraordinários, potencializados justamente por medidas adotadas para amenizar o impacto da crise.
Segundo a agência Bloomberg, a soma da fortuna das 500 pessoas mais ricas do mundo aumentou em mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,57 trilhões) em 2021, ultrapassando US$ 8,4 trilhões (R$ 46,9 trilhões), mais do que o PIB individual de todos os países, exceto China e Estados Unidos.
Dez fortunas superam a marca de US$ 100 bilhões (R$ 557,9 bilhões), ficando quase US$ 386 bilhões (R$ 2,15 trilhões) mais rica. Mais de 200 patrimônios passam de US$ 10 bilhões (R$ 55,8 bilhões), algo inédito na história, segundo a agência.
No topo das maiores fortunas está Elon Musk, que ficou US$ 114 bilhões mais rico, totalizando US$ 270 bilhões. O ganho anual superou os 70% para o fundador da SpaceX e presidente da fábrica de carros elétricos Tesla. O fundador da Amazon, Jeff Bezos, segundo maior bilionário, ganhou mais US$ 2 bilhões. Virou o ano com US$ 192 bilhões.
Bilionários mais ricos
O presidente do grupo Louis Vuitton, Bernard Arnault, possui US$ 178 bilhões. Desse total, US$ 66,6 bilhões foram juntados em 2021, tornando Arnault o terceiro mais rico do planeta. Bill Gates, da Microsoft, encerrou o ano na quarta colocação, com US$ 138 bilhões, US$ 6,4 bilhões a mais do que em 2020. Larry Page, cofundador do Google, atingiu a fortuna de US$ 128 bilhões ao ganhar US$ 46 bilhões. Sexto maior bilionário da atualidade, Mark Zuckerberg enriqueceu US$ 22 bilhões. O cofundador do Facebook fechou 2021 com US$ 125 bilhões.
Brasileiro mais bem colocado no ranking, Jorge Paulo Lemann perdeu US$ 2,3 bilhões. O empresário do ramo de alimentos ficou em 82º lugar, com um total de US$ 21,5 bilhões.
Segundo a Bloomberg, estímulos criados pelo Federal Reserve, o banco central americano, ajudaram o mercado de ações dos Estados Unidos a entregar ganhos recordes neste ano. Situações semelhantes ocorreram na União Europeia e no Reino Unido, o que explica parte considerável do crescimento das fortunas.
Bilionários chineses, no entanto, tiveram seu pior ano desde que a agência começou a monitorar riquezas, em 2012. As perdas superaram US$ 61 bilhões. Pequim centrou esforços para avançar na sua política de prosperidade, enquanto passou a regular mais severamente setores endividados. O empresário Hui Ka Yan, do Grupo Evergrande, que foi mais rico da China, teve seu patrimônio líquido reduzido US$ 17 bilhões em 2021. O magnata do ramo imobiliário foi pressionado pelo governo a usar sua riqueza pessoal para saldar dívidas da companhia.
Recesso de fim de ano
O SITRAMICO-RJ informa que a partir do dia 16/12 as unidades do Sindicato estarão fechadas para o recesso das festividades de fim de ano. Retornaremos o atendimento no dia 04/01. Atendimento Jurídico Recesso do atendimento jurídico irá de 20/12/21 a 7/1/2022. Nesse período, não haverá atendimento ao público presencial ou telepresencial. Haverá atendimento apenas em caso de urgência que na seara trabalhista se restringe a questões ligadas a reativação de plano de saúde e prescrição de reclamação trabalhista. Qualquer outra situação para ser considerada urgente será avaliada pelo advogado plantonista atendente
Assembleia Geral Extraordinária Pauta de Reivindicações para a ACT 2021 / 2022
O Sindicato dos Trabalhadores no Comercio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (SITRAMICO-RJ), representado pelo Presidente da entidade, Sr. Ubiraci Pinho, na forma das disposições legais e estatutárias, convoca todos os integrantes da categoria profissional, empregados que trabalham nas empresas GALEÃO SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO LTDA e REDENTOR SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO LTDA, sócios e não sócios do SITRAMICO-RJ, para a Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 3 de dezembro de 2021, às 17h30, em primeira e única convocação, com qualquer número de presentes, de forma online através do link https://meet.google.com/oci-djhs-zcc para deliberarem sobre a seguinte Ordem do dia:
a) Discussão e deliberação da pauta de reivindicações a ser apresentada ao Sindicato Patronal;
b) Concessão de poderes à diretoria do Sindicato, para estabelecer negociações diretas com as empresas e se malograrem as negociações, suscitar o competente pedido de mediação e posteriormente, o dissídio coletivo;
c) Aprovação prévia e coletiva do valor e da autorização do desconto em folha da contribuição negocial de todos os empregados, de acordo com o art. 513, e, da CLT;
d) Aprovação de assembleia em caráter permanente até a assinatura do novo ACT.
Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2021.
Ubiraci Pinho
Presidente.